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206-(80) DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 124

são. Há distritos, como o de Viana do Castelo, Aveiro, Braga e Coimbra, em que deve ser difícil e ruïnosa a cultura da maior parte das insignificantes tiras de terreno que constituem os prédios rústicos.
Pode passar-se um rápido olhar poios números, de modo a fazer sobressair, pelo que diz respeito a áreas, a situação da propriedade rústica no centro, norte e sul de Portugal.

Distribuição da área da propriedade rústica

(Ver tabela na imagem)

(a) Não inclue a area da Ria (6:420 hectares).
(b) Não inclue a área do Mogadouro (75:316 hectares).
(c) Não inclue a área do concelho de Viana do Castelo (30:496 hectares).

Somando ao total indicado as áreas excluídas (da Ria de Aveiro, do Mogadouro e de Viana do Castelo), obtém-se a área total do País:

8.756:124 hectares +112:232 hectares = 8.868:356 hectares

Minho

9. No extremo norte do País está situado um dos distritos de maior divisão de propriedade: o de Viana do Castelo. Nêle se encontram das mais baixas médias do território continental.
Monção e Valença têm áreas médias inferiores a 2:000 metros quadrados. E se se tiver em conta a superfície ocupada por baldios, há a acrescentar àqueles os concelhos de Caminha, Melgaço, Paredes de Coura e Ponte do Lima. Pode dizer-se que apenas o de Arcos de Valdevez tem área média superior a 2:000 metros quadrados, pois que Ponte da Barca e Vila Nova da Cerveira, deduzidos os baldios, andam à roda de 2:000 metros quadrados. Em Arcos de Valdevez há, porém, larga arda submetida a regime florestal. Se se levar isso em conta, a área média por prédio não passa de 2:500 metros quadrados.
Êste extraordinário fraccionamento do distrito de Viana do Castelo mostra na verdade a urgência de olhar um problema que tam grande importância tem na vida social. O parcelamento continua com o aumento da população. Não se vê bem como prédios ou tiras de terrenos com 50 metros por 30 e menos podem ainda ser divididos.
Braga, também no Minho, é distrito de muito pequena propriedade, embora em melhores condições do que Viana do Castelo. Não há concelho em que a área média dos prédios rústicos seja inferior a 2:000 metros quadrados, mais 56,1 por cento da área total está dividida em prédios inferiores a 5:000 metros quadrados.
Amares e Esposende não chegam a 3:000 metros quadrados ; Barcelos, Guimarãis, Póvoa de Lanhoso e Vieira têm menos de 4:000 metros quadrados. Entre 4:000 e 5:000 metros quadradas estão Braga e Vila Verde. Superiores a 1/2 hectare há Cabeceiras de Basto, com 8:700 metros quadrados, Celorico de Basto, com 10:568, Fafe, com 5:300, Terras do Bouro, com 5:200, e Famalicão, com 5:650. A área dos baldios é relativamente pequena, mas, junta à ocupada pelos povoamentos florestais, ou submetida a regime florestal, baixa muito a média de certos concelhos, como o de Cabeceiras de Basto (7:300 metros quadrados); Terras do Bouro (4:000 metros quadrados) e mesmo Vieira(2:600 metros quadrados):
É curioso verificar que, sendo o Minho uma província de pequena propriedade, lá se encontram relativamente grandes áreas sujeitas ao regime florestal, ou povoadas de florestas. A área dos baldios é também considerável. Os números são os seguintes:

(Ver tabela na imagem)

(a) Não inclue o maciço florestal do Gerez, no total do 7:118 hectares.