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4 DE MARÇO DE 1948 288-(103)

Estes números claramente exprimem a importância dos combustíveis, das duas principais fibras - o algodão e a lã - e do ferro e aço na importação de matérias-primas.

9. Ver-se-á mais adiante a influência que a falta de matérias-primas tem na economia nacional e, dentro delas, os combustíveis.
Essa influência não diz apenas respeito à necessidade de liquidar o seu valor com o produto da exportação ou de outro modo, mas afecta sensìvelmente os transportes. A maior parte dos combustíveis importados para consumo interno, incluindo os óleos minerais, têm sido transportados, até agora, em barcos estrangeiros. E os últimos provêm, em geral, de regiões que não podem consumir produtos nacionais, como Curaçau.
Os carvões e óleos minerais constituem uma pesada carga sobre a economia do País. E é grave saber que uma parte importante não tem como contrapartida rendimento económico, nem interesse geral.
Nas importações bastante mais de metade do peso é tomado pelas matérias-primas, e nestas uma alta percentagem é ocupada pelos combustíveis sólidos ou líquidos. A única excepção digna de registo e assinalável é a das fosforites, que atingiram 251:500 toneladas em 1946, contra 126:500 em 1938 - mais ou menos o dobro em peso e quase dez vezes mais em valor.
As fibras, acima mencionadas, têm um custo unitário muito alto, e por isso a tonelagem é muito menor, apesar do valor total nas importações.
O ferro e aço são a outra matéria pouco sensível em tonelagem e muito importante em valor, como se nota no quadro.
10. Convém fixar numa tabela os quantitativos das matérias-primas importadas e relacioná-los com os das de origem mineral. E é isto que se mostra no quadro VI.

QUADRO VI

Importações de matérias-primas

(Toneladas)

[Ver Quadro na Imagem]

Os números exprimem bem a importância das matérias-primas, em peso, nas importações e, de entre elas, a influência que têm os combustíveis, tanto sólidos como líquidos, mas sobretudo os primeiros.
Contudo, para mais claramente as fazer sobressair, calcularam-se as percentagens que correspondem no total das importações às matérias-primas e combustíveis, e isso se mostra no quadro VII.

QUADRO VII

Percentagem das matérias-primas nas importações

(Toneladas)

[Ver Quadro na Imagem]

A primeira conclusão de relevo que se extrai dos números é a de que as matérias-primas ocupam percentagens que variam entre menos de 70 e mais de 80 por cento do total das importações.
No princípio do século actual a percentagem era de cerca de 77 por cento; em 1910 passou para cima de 80 por cento. Variou em seguida, conforme as circunstâncias.
Em 1946 era anula superior a 70 por cento (72,7 por cento).

Combustíveis

11. Em volume, os combustíveis sólidos e líquidos - os carvões e óleos minerais - ocupam por sua vez um lugar muito importante no total das matérias-primas importadas e até no conjunto das importações.
Pode dizer-se que o seu volume total se reduziria para cerca de metade em quase todo o período examinado, com excepção dos últimos anos, se o País se bastasse em combustíveis.