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4 DE MARÇO DE 1948 288-(49)

Como se nota dos números, os maiores consumos foram liquidados pelo capítulo das despesas extraordinárias. Referem-se ao rearmamento do exército, que teve de ser executado intensivamente em plena guerra por virtude de circunstâncias internacionais, e a despesas excepcionais originadas principalmente pela deslocação de elevados contingentes de tropas para as províncias ultramarinas e ilhas adjacentes.
No capítulo das receitas e despesas extraordinárias se verificará adiante o custo total da guerra. As verbas despendidas inscreveram-se também em diversos outros Ministérios, como o dos Negócios Estrangeiros, Colónias e mais.
Parece estar já em declínio este elevado consumo de dinheiro, que indirectamente afectou bastante os programas de desenvolvimento económico interno, e que foi exigido por condições de grande perigo e delicadeza que o País atravessou.
A economia de despesa que seja possível realizar neste Ministério e no da Marinha deveria integralmente aplicar-se aos programas de fomento económico, ato no próprio interesse da eficiência das forças armadas.
Em 1946 o conjunto das despesas do Ministério da Guerra, em comparação com 1938. pode exprimir-se assim:

[Ver Quadro na Imagem]

É evidente que os abastecimentos, como alimentação e materiais de diversa natureza, encareceram muito em relação a 1938, e por isso não parece ser desproporcionada a despesa ordinária comparada com o ano anterior ao conflito.
A verba inscrita para despesas excepcionais de guerra deve caminhar para o desaparecimento - e ela é ainda muito volumosa.

Despesas ordinárias

58. Não são comparáveis isoladamente as verbas relativas a algumas despesas de 1938, 1940 e 1946, em virtude de terem sido transferidas, no intervalo, certas dotações, como, por exemplo, parte da que se refere a classes inactivas, que foi transferida para a Caixa Geral de Aposentações. As despesas ordinárias foram as seguintes:

[Ver Quadro na Imagem]