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28 DE MARÇO DE 1952 608-(105)

[Ver tabela na imagem]

Nota-se que não chegou a 30 a percentagem dos empréstimos.
O resto é proveniente de excessos de receitas ordinárias.

Receitas extraordinárias orçamentadas e cobradas

5. Ainda mais do que no caso do orçamento das receitas ordinárias se nota no das extraordinárias forte discrepância entro o que se orçamentou e o que se cobrou, conforme se pode verificar no quadro seguinte:

Receitas extraordinárias

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Julgou-se, na estimativa para 1950, e durante o ano, ser possível obter do recurso ao empréstimo maiores quantias para financiamento das despesas extraordinárias.
O orçamento total andou à roda de 1:066 mil contos. Foi, porém, possível cobrar apenas 319:624 contos, como mostra o quadro resumido que adiante se apresenta.

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DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS

1. Se hoje a maior parte das despesas extraordinárias são pagas por força das receitas do mesmo tipo, qual o motivo por que se incluem os gastos que lhes dizem respeito no orçamento das receitas e despesas extraordinárias?
Viu-se atrás, tanto para o período de 1928/1929-1940 como para o de 1940-1950, quê os excessos das receitas sobre as despesas ordinárias têm desempenhado um papel de primeira grandeza nas finanças nacionais. E em período de dificuldades, ou impossibilidade do recurso ao empréstimo, é nelas que se firma a obra de melhoramentos e de progresso realizada nos últimos vinte ou vinte e cinco anos.
Deve dizer-se que na ordem natural das coisas, isto é, se forem melhor dotados estes serviços, que bem o necessitam nalguns casos, a diferença entre receitas