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608-(54) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 144

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(a) Credora.

Vê-se terem aumentado apreciavelmente os empréstimos ao ultramar (+ 97:485 contos) e os empréstimos administrativos (+ 72:172 contos). Houve uma redução no credito hipotecário e no dos organismos corporativos.
A questão da distribuição do crédito tem uma importância bastante grande. Não apenas no ponto de vista interno, do interesse do próprio estabelecimento, mas até nas suas repercussões exteriores. É evidente não ser factível dar grandes facilidades ou inverter grandes somas em uma determinada modalidade de crédito, porque inevitavelmente terão de ser cerceadas outras. Convém um equilíbrio razoável que evite inversões excessivas a prazos largos, em obras que possam ser adiáveis, e concentrar naquelas que tenham os objectivos mais úteis, quer reprodutivos quer não.
A ânsia de melhoramentos fundados no crédito já produziu dificuldades anotadas noutro passo do parecer.
Não se entra em linha de conta com as possibilidades de inflação provocadas por excessos de gastos que convém evitar, e daí desvalorizações de moeda, com reflexos sérios na vida social.
Além do crédito dos serviços privativos há a acrescentar os empréstimos concedidos pela Caixa Nacional de Crédito dos seus fundos próprios.

Receitas

46. As principais receitas da Caixa tiveram a origem que se aponta no quadro seguinte, em contos:

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Os maiores rendimentos vieram do crédito hipotecário, de operações financeiras a organismos corporativos, da conta corrente com a Caixa Nacional de Crédito e dos empréstimos a corpos administrativos.

Despesas

47. As despesas aumentaram cerca de 11:780 contos.
O aumento deu-se essencialmente no material, mantendo-se a verba de pessoal idêntica à do ano anterior.
A redução nos encargos de juros e outros foi de cerca de 1:500 contos.
Deve-se o aumento de material a imóveis.
Os números são os que constam do quadro que segue:

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