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608-(98) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 144

ele se recorreu bastante em três anos recentes: o de 1945, com 4:950 contos, o de 1947, com 23:541, e o de 1948, com 28:255.

Exploração

193. A exploração telegráfica continuou a dar deficit, coberto pelas outras explorações. Em 1950 os serviços postais melhoraram consideràvelmente, oferecendo o saldo de 2:700 contos. Haviam sido deficitários desde 1945.
No conjunto o saldo da exploração foi de 178 contos, e maior seria se não houvesse sido integrada no fundo de reserva tão elevada importância.
Os números que seguem exprimem o movimento em matéria de exploração:

Resultados da exploração

[Ver tabela na imagem]

É lamentável o súbito agravamento da verba de telegrafia. Até certo ponto há que contar nesta exploração, tão duramente atingida pelos telefones, com baixas receitas, sobretudo na telegrafia nacional.

Fundos de reserva

194. Elevaram-se a 240:919 contos os fundos de reserva, representados em 31 de Dezembro de 1950 da forma seguinte:

[Ver tabela na imagem]

Nota-se neste quadro ter melhorado sensivelmente a situação, não apenas no ponto de vista financeiro, mas também no de tesouraria. Viu-se o ano passado que era perigosa a situação de caixa, que havia atingido um deficit grande em 1948, justamente quando por todo o País reinava, aparentemente soberana, uma atmosfera de euforia. O material de armazém diminuiu uns 12 mil contos, produto das dificuldades dos tempos.

Empréstimos

195. A questão do futuro desenvolvimento da rede telefónica está em aberto. Ela podo acentuar-se durante alguns tempos porque o Tesouro dispunha e cedia elevadas somas à Administração sob a forma de empréstimos.
Mas com as conhecidas dificuldades do mercado em matéria de colocação de títulos, e consequentemente do Tesouro, houve que diminuir bastante a actividade.
A Administração foi autorizada em 1949 a aplicar verbas do fundo de reserva, e a título de empréstimo, em construções de obras novas e aquisições de utilização permanente. E assim se imobilizaram durante o ano algumas somas, relativamente importantes, que totalizaram 34:138 contos, incluindo 121 que haviam transitado do ano anterior.
A maior parte foi usada nas construções telegráficas e telefónicas e na aplicação do plano geral. De resto, apenas tem maior interesse a verba de 4:713 contos, gasta na aquisição de prédios rústicos e urbanos.
A despesa por conta de empréstimos desde 1939 é indicada no quadro seguinte:

[Ver tabela na imagem]

Vê-se que ela se eleva já a perto de meio milhão de contos, dos quais 359 mil dizem respeito a instalações telegráficas e telefónicas.

Passivo

196. O passivo dos Correios, Telégrafos e Telefones é quase só representado pelos empréstimos do Estado, que cifravam 318:300 contos em 1900 e estão a ser amortizados pelo pagamento de uma anuidade.
As verbas mais importantes no mesmo ano eram:

À Caixa Geral de Depósitos,
Crédito e Previdência ........ 6:870
Ao Estado ....................311:425
Total. .......................318:300

Instalações

197. O quadro que segue dá nota das importâncias gastas em instalações:

Importâncias despendidas pela comissão dos Novos Edifícios para os CTT, em execução da Lei n.º 1:989

(Em escudos)

[Ver tabela na imagem]