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592-(20)DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 199

incluindo o distrito do Porto. Com efeito, o rendimento colectável urbano elevou-se a 2 010 242 contos em todo o País. Em Lisboa, como se viu, alcançou
l 030 045 contos.
O fenómeno tende a acentuar-se de ano para ano, e ainda mais se há-de acentuar com a industrialização, que tende a concentrar-se à roda da capital - o que é desaconselhável por muitas razões.

Contribuição predial e rendimentos colectáveis

26. Representando a contribuição predial uma percentagem dos rendimentos colectáveis, a sua evolução conjuga-se com estes, como se nota no quadro a seguir, que dá o rendimento colectável da propriedade urbana e rústica e a respectiva contribuição predial (verba principal).

[Ver Tabela na Imagem]

Nota-se que a contribuição predial urbana ultrapassou a rústica em 1951. Enquanto que a primeira subiu bastante, a segunda pouco se desenvolveu, não indo muito além de 2000 contos.

Repartição da contribuição predial

27. As cidades de Lisboa e Porto e os respectivos distritos são os maiores contribuintes. Em 1955 a importância cobrada no primeiro atingiu um pouco mais de 124 100 contos e o segundo alcançou 44 000 contos; com cerca de metade desta quantia está Santarém. Os restantes distritos têm quantias inferiores a 20 000 contos.
No quadro seguinte inscrevem-se os números para a contribuição predial rústica e urbana liquidada em 1955.

[Ver Tabela na Imagem]

A relação entre a contribuição urbana e a rústica é superior à unidade nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal. Em todos os demais é inferior.
A urbanização acentua-se sobretudo nos dois primeiros distritos, com os coeficientes respectivamente de 12,07 e 4. No distrito de Setúbal, que indica o coeficiente de