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592-(18) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 199

O aumento tem interesse, porque revela progresso acentuado. Mas ainda mais interesse tem quando se compara a evolução nos números nos diversos distritos
do País. É costume relacionar os números do ano sujeito a apreciação com o de 1936, e assim se faz no quadro seguinte:

[Ver Tabela na Imagem]

Incluem-se os prédios rústicos e urbanos e os números totais de contribuintes. Não é possível fazer a diferenciação entre os urbanos e rústicos neste último caso.
Considerando em primeiro lugar os prédios rústicos, nota-se que em 1955 os distritos em que há maior número são os de Viseu, Coimbra e Bragança, todos com mais de l milhão de prédios. Seguem-se Aveiro e Leiria. Pelo número de prédios e área, além de condições orográficas, se poderá avaliar a divisão da propriedade naqueles distritos, sobretudo nos de Viseu e Bragança, onde se acentuam grandes relevos.

23. No quadro seguinte dá-se, por ordem de número de prédios rústicos, o panorama dos principais distritos.

[Ver Tabela na Imagem]

Parece ter havido certas concentrações de propriedade dispersa no Norte do País, visto que o número de prédios em 1955 era menor do que em 1936. Talvez que esta diferença para menos provenha também de englobamentos de prédios com diferentes números de matriz.
As cifras mostram que apenas o distrito de Braga contém em 1955 maior número de prédios do que em 1936.
Se forem agora estudados os distritos ao sul do Tejo, encontram-se anomalias difíceis de explicar.
Os números são os que seguem:

[Ver Tabela na Imagem]

Aumentou o número de prédios em todos os distritos, com excepção dos de Évora e Beja. Nesta zona parece estar a dar-se ainda concentração de propriedade, o que é difícil de explicar, dada a grandeza das actuais.
No parecer das contas de 1952 1 foi estudado o regime de exploração agrícola a sul do Tejo. Os números acima publicados podem comparar-se com os insertos nesse estudo.

Prédios urbanos

24. Pode repetir-se idêntica análise para os prédios urbanos. Mas neste caso os números devem ser tomados com as cautelas indispensáveis a tão longo período. Algumas alterações nos critérios de classificação podem interferir no seu significado.

1 Ver p. 265 (Apêndice).