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13 DE JANEIRO DE 1965 4239

anual global das diferentes modalidades de 9500 t, a que corresponde a volumosa saída de 200 000 contos.
A produção nacional, elevadamente insuficiente, é de 2600 t e é na sua maior parte - 2450 t - proveniente do tratamento das pirites cupríferas do Alentejo: [...], mates e resíduos de ustulação.
Apenas 150 t resultam directamente dos minérios clássicos de cobre de três minas: duas como subproduto uma como objectivo principal de exploração.
A mineração destes minérios foi mais floresceu última década do século passado e nas duas primeiras presente.
Regista-se uma esperança de expansão nos trabalhos que, pela iniciativa privada, estão a ser feitos em Santiago do Cacém.
No País a mineralização cuprífera ocorre com frequência; há mais de 100 concessões de cobre e várias são zonas que aguardam estudos e investigações, zonas que o Serviço de Fomento Mineira tem sob consideração Alandroal. Moura, Barrancos, Alcoutim, Viana do tejo, etc.
A posição interna altamente deficitária do cobre uma recomendação especial à investigação e promoção destes jazigos tanto na metrópole como no ultramar.
Presentemente, a melhor certeza existente do incremento de produção de cobre, no futuro imediato, resulta da e são do tratamento no País das pirites cupríferas, [...] que, como já se referiu, está previsto passar ordem das 300 000 t de 1964 para 440 000 t em 1967.
Manganês. - A produção dos minérios de manganês mantém-se sensivelmente constante ao longo do período 1953-1963. A cotação internacional do metal não muito - cerca de 10 por cento; no entanto, o valor global da produção baixou sensivelmente a metade do que era.
Explicação: a descida de teor dos minérios produtos.
Esta descida, provavelmente morfológica, dos próprios jazigos em profundidade dificulta extraordinariamente exportação.
O consumo interno revelou nos últimos anos pró; notável, e afirma-o para o futuro: 2300 t em 1960 e previsão de 11 200 t para 1967, das quais 10 700 t nas metal de Canas de Senhorim (10 000 t) e de Vila Cova (700 t) e 500 t na indústria vidreira.
A Siderurgia do Seixal deixou de consumir estes minérios, contando com o manganês das hematites feras da serra do Cercal, de que utiliza cerca de 40 000 t.
São também cerca de 100 as concessões existentes minérios de manganês, e as duas zonas mais impor são as de Anadia e do Baixo Alentejo, depósitos mais ricos à superfície e mais pobres em profundidade e características mais ou menos universais. O necessário é que minas possam libertar-se do simples e do manual, mecanizado lavra e beneficiação de minérios; os mais pobres podem aproveitar-se no consumo interno; mas o ónus transporte e a competição impõem, como condição de sobrevivência à exportação, a saída dos produtos de melhor teor.
Outro ângulo de possibilidade expansiva da indústria a investigar: o bióxido de manganês puro, natural ou artificial.
O mercado internacional paga este bióxido de manganês natural de 4 a 8 contos e artificial de 13 a 16 contos tonelada.
A indústria interna nascente de pilhas secas importa, por enquanto, pouco deste produto: cerca de 2000 por ano. Mas seria sobretudo na exportação que a produção se poderia apoiar.
Tantahtes - Colombites. - Não se passa sem uma referência, embora muito breve, a estes minérios, cuja procura e preço no mercado mundial passaram, após a última grande guerra, a ter posição de acentuado interesse no mercado internacional, pela crescente aplicação de aços e ligas especiais em que o tântalo e o nióbio são indispensáveis para motores de reacção e determinados fins da técnica altíssimamente reservada e especializada da indústria nuclear.
Estes minérios ocorrem entre nós associados às cassiterites.
A sua súbita valorização industrial, guardada de início no silêncio profundo dos círculos atómicos ultra-secretos, levou anos a segregar; dessa forma escoaram-se ainda as tantalites e colombites, durante os primeiros anos da sua subida ao campo industrial, subtilmente pelas nossas alfândegas, como simples impureza gratuita, que antes era, das sólidas remessas exportadas de cassiterite.
Hoje são felizmente subprodutos de considerável vitalidade fortalecedora das explorações mineiras dos nossos jazigos de cassiterite, que as separam e enviam ao mercado externo, ficando as cassiterites para as fundições do País.
Sem aumento ponderável das despesas, significam em várias explorações um reforço de 12 por cento nas receitas.
Nem tudo pode caber - felizmente para quem ouve - no tempo de uma intervenção árida. Assim, não passará de simples resposta à chamada a menção de vários metais com presença já marcada na terra do País e na actividade que entre nós uns tiveram vida intensa, que a baixa de preço prejudicou, outros constituindo subprodutos de exploração são de pura vitalidade dependente.
Na maior parte a deficiente exploração debate-se com os endémicos problemas financeiros para poder progredir e quase todos aguardam melhor estudo e definição de potencial económico.
Entre outros:
Bário. - 24 minas de barite e produção anual de 1900 t. Produção dispersa de explorações rudimentares é superficiais. Desconhecimento do valor dos jazigos. Possibilidade de melhor abertura de mercados, pela beneficiação dos minérios e pelo fabrico no País de litóponos para consumo interno e para exportação.
Antimónio.- 50 concessões. No fim do século passado, exploração de relativa intensidade, que a baixa de preço do metal estiolou; subida de cotação recente.
Actualmente apenas uma mina em actividade, que luta com dificuldade de financiamento para elevar, como deseja, a produção a 30 000 t anuais de antimonite.
Zonas para estudo: as zonas auro-antimoníferas do Douro e Montemor-o-Novo.
Crómio. -12 concessões. Actividade presente nula. Internacionalmente boa aceitação e preço. Condições geológicas de favorável possibilidade na região de Vinhais, do distrito de Bragança, a aguardarem conclusão de estudos já iniciados pelo fomento mineiro.
Fosforites - 4 concessões, localizadas nos concelhos de Idanha-a-Nova, Castelo de Vide e Marvão. Nenhuma exploração por enquanto iniciada.
Há vários estudos feitos, mas não está, por enquanto, definido se o País pode, ou não, efectivamente contar com a ajuda da produção interna de fosforites, e a definição impõe-se porque a sua importação para o fabrico de adubos é de 110 000 a 120 000 contos por ano.
Sr. Presidente: Pela importância crescente que vêm já definindo e pela fraca abertura de perspectivas que ainda se lhes revelam, não podemos deixar de, ainda no