O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

3234-(53)
21 DE FEVEREIRO DE 1969
RECEITAS E DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS
37. As receitas extraordinárias em 1967 provieram na sua quase totalidade de empréstimos e de saldos de anos económicos findos.
Não há recursos de outras proveniências, como acontece em várias províncias, como na Guiné, em Angola e em outras mais. S. Tomé utiliza os empréstimos no Plano de Fomento. Viu-se que a dívida está em aumento, assim como os seus encargos.
Em 1967, a origem e a aplicação das receitas extraordinárias foram como segue:
Plano Intercalar de Fomento: Contos
Empréstimos........ 40 994
Saldos de exercícios findos.... 230 41 224
Outras despesas extraordinárias:
Saldos de exercícios findos..... 5 900
Total........... 47 124
O Plano Intercalar de Fomento utilizou 41 224 contos. Para seu pagamento entraram empréstimos contraídos na metrópole no valor de 40 994 contos. A diferença vem de saldos de anos económicos findos.
Despesas extraordinárias
38. As despesas extraordinárias somaram 47 124 contos. Para as liquidar utilizaram-se 6130 contos de saldos de anos económicos findos. Destes, 230 contos gastaram-se no Plano de Fomento e a diferença, de 5900 contos, liquidou
diversas despesas também consideradas extraordinárias, embora algumas delas o não sejam.
Outras despesas extraordinárias
39. Sob esta designação inscreveram-se despesas no valor de 5900 contos. Como se escreveu, algumas poderiam e talvez devessem ser consideradas ordinárias.
Os 5900 contos distribuíram-se como segue:
Contos
Brigadas sanitárias........... 295
Edifícios................. 2 673
Estudos e projectos........... 143
Recenseamento agrícola mundial..... 169
Organização Provincial de Voluntários.. 350
Outras despesas............. 2270
Total......... 5 900
O emprego de saldos como pagamento de despesas extraordinárias estende-se a variados objectivos, como reparação de edifícios, residência do Governo, apetrechamento escolar, saúde e outros. Adiante se enumeram algumas.
Plano Intercalar de Fomento
40. Com o fim da vigência deste Plano, em 1967, pode agora estimar-se em 114 697 contos o seu custo. A verba maior diz respeito a electricidade (30 015 contos).
Convém, neste fim de. gerência de 1967, indicar o custo dos três planos de fomento, mas quanto ao Plano Intercalar há vantagens em publicar as cifras respeitantes às dotações, gastos e saldos por gastar.
No mapa a seguir inserem-se as verbas:
[Ver Diário Original]