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5254 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 255

ver e progredir humana, técnica e socialmente? Bem quisera eu que não.
Pode ser que doravante, com as "escolas secundárias unificadas pluricurriculares", o panorama se modifique- que bem necessário o é.
Mas vejamos como tem evoluído, não já regionalmente, mas no decurso dos anos, a despesa com este "ensino técnico" (universitário excluído) que o parecer nos faculta.
Tem-se:

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Vêm em crescendo tais despesas, em que sobremodo avultam as escolas comerciais e industriais com quase 90% do total.
São ao todo 525 mil contos, face aos 170 mil de dez anos atrás e aos reduzidíssimos que haveriam de ser em 1938 ou anteriores. Triplicações assim num decénio, mais 55 mil contos do que nos anos anteriores, e não se terá por de mais.
Pena é que outros ramos de ensino, nomeadamente o agrícola, não beneficiem do "bolo" que a todos deve tocar. Como pedir que as actividades agrágrias modernizem os seus métodos de trabalho e de tecnologia, de gestão de empresa agrícola, se se não faculta aos seus futuros profissionais, empresários e trabalhadores por conta de outrem, a necessária educação de base e formação especializada para a bem poderem exercer ou tentar?
Vem por último o ensino superior, nele englobados institutos técnicos de grau superior que chegam a dar num caso origem a Universidade dita "técnica".
Para além de inúmeras despesas que respeitam a instrução artística, e entre as quais se salientam as da Academia de Belas-Artes e das Escolas Superiores de Belas-Artes do Porto e de Lisboa (Coimbra não merecerá igualmente direito a belas-artes?), Conservatório Nacional e Teatros (Nacional de D. Maria II e de S. Carlos), museus vários (de Arte Antiga e de Arte Contemporânea, das Janelas Verdes e dos Coches, de Guimarães, Soares dos Reis, de Lamego, Aveiro, Viseu, Machado de Castro e Monográfico de Conímbriga, de Évora) e bibliotecas e arquivos (dá Nacional e do Arquivo da Torre do Tombo às da Ajuda e Popular de Lisboa, às de Braga, Bragança, aos do Porto, Viseu e Portalegre, à biblioteca de Évora), para além de tudo isto - que não é tudo e bem mais deveria englobar para acautelar nosso património artístico e cultural - se terão as seguintes despesas no âmbito da Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes, por cidades ditas "universitárias":

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(a) Não inclui o Hospital Escolar.

De 26 000 contos em 1938 se quadruplicou para 1961, e em breve se voltará a quadruplicar em metade, porventura, do tempo que então se levou: de 23 anos para cerca de 11, novamente quem sabe ainda se nesta década de 70.
Tal a explosão escolar, a inflação dos custos em nosso ensino superior. Bem mereceria melhor aproveitamento escolar tantas das vezes.
Mas a essas despesas ordinária se deveriam acrescer essoutras classificadas sob a rubrica "Cidades universitárias", do Ministério das Obras Públicas, que as executa:

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