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576 I SÉRIE - NÚMERO 18

Depois disse que os fundos comunitários estavam a ser mal aplicados e a única referencia que fez foi à Comissão de Inquérito ao Fundo Social Europeu.
V. Ex.ª não tem viajado pelo País e portanto não se apercebe dos resultados da aplicação dos fundos comunitários. Aos deputados e também aos deputados comunistas convém visitar todo o País e não apenas as zonas onde ainda tem alguma implantação. Digo bem onde ainda tem alguma implantação porque nos países de Leste os partidos comunistas vêem dia a dia a sua implantação reduzida.

Risos do PSD.

Em Portugal também não vai ser diferente já chegara essa mudança. Já faltou mais. Penso que cá chegara muito em breve. Aliás já se nota em algumas ausências significativas na bancada do Partido Comunista VV. Ex.ªs sabem a que me refiro.

O Sr. Silva Marques (PSD): - Onde é que está o Sr. Deputado José Magalhães?

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): - O Sr Deputado olhe lá para trás para a sua bancada e veja bem quem é que lá falta?

O Orador: - São ausências diferentes VV. Ex.ªs, sabem isso!

Risos do PCP.

O Sr. Deputado Sérgio Ribeiro vem também fazer mais uma vez a critica - a única que actualmente a oposição tem vindo a fazer ao Governo e convenhamos que é uma crítica fraca - da suba adiciona das receitas. Na verdade VV. Ex.ªs não fazem crer a ninguém que se efectivamente elaborassem o Orçamento tinham o dom de fazer previsões certas que por definição não existem.
Em todo o caso dou nota positiva à sua intervenção Sr. Deputado Sérgio Ribeiro Ela foi moderada e de outra forma não poder a ser porque estamos em presença de um bom orçamento. Não foi só a intervenção do Sr. Deputado que o confirmou ainda havemos de ver que se a passar o mesmo com outras intervenções.

Aplausos do PSD.

Sr. João Amaral (PCP): -Ó Sr Deputado onde está o Sr. Deputado Guido Rodrigues? E o Carlos Macedo? E o Angelo Correia?

O Sr. Vieira de Castro (PSD): - E o Álvaro Cunhal?

O Sr. Presidente. - Para responder se o desejar tem a palavra o Sr. Deputado Sérgio Ribeiro.

O Sr. Sérgio Ribeiro (PCP): - Sr. Deputado Vieira de Castro registei com como é que há-de de dizer.

Uma voz do PSD: - Cuidado.

O Orador: - com alguma simpatia...

O Sr. Silva Marques (PSD): - Muito bem!

O Orador -... a preocupação e o medo do Sr. Deputado em relação ao meu futuro Na verdade o meu futuro nunca foi medido por qualquer intenção de carreira e aquilo que estou aqui a fazer nesta Assembleia tem a ver com o meu passado com o que sempre defendi em qualquer circunstancia e por isso mesmo o conteúdo da minha intervenção nada tem a er com carreira nem com futuro. O Sr Deputado mostrando essa simpatia por aquilo que ele pode ser melhor ser a se se preocupasse com o futuro de alguns deputados que fazem parte da sua bancada

Vozes do PCP: - Muito bem!

O Orador: - A minha intervenção o Sr Deputado Vieira de Castro deu nota positiva mas não sei ate que ponto é que o Sr Deputado se considera autorizado para julgar em termos de avaliação o que é que ela ale Quer me parecer que ao partir de critérios que considera serem os meus esses seus critérios de avaliação são bastante carentes porque V. Ex.ª refere se a uma intervenção moderada quando ela ataca um orçamento e umas GOP em relação aos quais não tenho qualquer modera cão Isso só pode dever se ao facto de entender ataques só quando eles são gritados ou quando não tem uma base que procura ser fundamentada em tudo o que se pode considerar para não aceitar as Grandes Opções tal como estas se apresentam e que depois vai até à minudência de por questões de rigor e de transparência porque os números não jogam certos Alias quando V. Ex.ª diz que só ataquei e só falei da inflação como se isso fosse uma barreira na qual nos refugiamos lembro que falei também do défice orçamental do desequilíbrio externo e falei disso apoiando-me no relatório da Comissão da CEE. Juntamente com a minha intervenção vão ser distribuídos três documentos um dos quais é esse relator o da CEE onde se encontra isto que referi e em que se revela as preocupações embora com punhos de renda no sentido de que a convergência não está a ser feita e de que há problemas Estes problemas não advém só da inflação mas também como disse na minha intervenção devido a questões orçamentais questões que têm a ver com o desequilíbrio externo.
Por tudo isto penso que se alguma coisa de nosso trouxe a esta Câmara e gostaria muito de ter sido capar de o fazer é realmente algo que não tem a ver com a moderação na crítica mas que tem a er com uma outra fundamentação da crítica.

Vozes do PCP - Muito bem!

Uma voz do PSD: - Não aplaudiram!

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção tem a palavra o Sr. Ministro da Educação.

O Sr. Ministro da Educação (Roberto Carneiro): - Sr. Presidente Srs. Deputados Há períodos na vida dos homens e dos povos em que a aceleração histórica como que se nos torna fisicamente sensível. E não podemos então deixar de experimentar fortes sentimentos de emoção umas vezes infelizmente perante a grande tragédia e o mais fundo desespero outras vezes e felizmente perante a transbordante alegria que contagia os corações dos homens parece aquecer a vida de todo um povo leva a sonhar a humanidade