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644 I SÉRIE - NÚMERO 19

O Sr. João Amaral (PCP): - Lá vem a ameaçazinha.

O Orador: -Mas sinceramente esperamos que os comunistas portugueses mudem que abramos olhos para o mundo de hoje que vejam aquilo que se passará sua volta e por esse mundo fora. Será algo de positivo que poderão fazer se lhes ficará bem e será um beneficio para eles. Direi mais será a única maneira de poderem vir a sobreviver.
Esperamos que os vossos amigos socialistas de fresca data.

Vozes do PSD: - Fresquíssima.

O Orador: - e a estes dou o beneficio da duvida sobre a mera amizade regional os ensinem o caminho democrático que se os impõe.
Mais não é sem alguma preocupação que vos tivemos ligados a eles ainda que para a tão menos possível cada vez mais conquista de uma só câmara municipal. A essa amizade ainda que sita num único compartimento desta nossa Casa nacional corre o risco de vir a ocupar todo o prédio.
E que os sois teimosos retrógrados e não vos deixareis democratizar com dade E os socialistas com sua ânsia de poder são capazes de os aturar só para atingirem esse mesmo poder sem verem o perigo em que incorrem.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Mas enfim o problema é de ambos com custos a vosso exclusivo cargo.
Resta-nos a esperança de que a luta já encetada porque alguns comunistas portugueses seja capaz de os ensinar a viver no mundo de hoje e não no do principio deste século como nos resta a esperança de que muitos socialistas o estas façam ver a poucos aquilo que eu posso chamar da traição de pensamento em que estes poucos e são a correr.
Sr. Presidente Sr. Primeiro Ministro e Srs. Membros do Governo Sr.ªs e Srs. Deputados: Como acontecer Portugal vive hoje uma onda de progresso e aumentou de riqueza a todos os níveis e que é reconhecido pôr altas instâncias internacionais que chegam a apontar nos como exemplo. As oposições portuguesas todavia continuam a dizer que não ou melhor afirmando estão certas desse progresso que ele se de e a este Governo mas sentem a obrigação mal pensada de continuarem a dizer que não o que é incompreendido pelo estrangeiro e pela maioria esmagadora do povo português que sabe que hoje é melhor e que tem um futuro mais risonho à sua frente.
Para nós ao serviço do povo e não ser indo nos deve isso chega-nos.
E podem estar certos de que não haverá campanhas sejam de que ordem forem capazes de fazer abrandar o nosso trabalho e a prossecução dos nossos objectivos. Não será com ataques pessoais tão falsos como infames que deixaremos de lado a coragem de que estamos possuídos para levar a cabo os nossos propósitos. Se nos quiserem vencer Srs. Oposicionistas só terão um caminho o da vontade do povo português em eleições livres que felizmente praticamos. De outra forma serão incapazes.

Aplausos do PSD.

Deixei para o fim para que fiquem mais na lembrança alguns pequenos apontamentos respeitantes directa ou indirectamente ao Orçamento do Estado.

O Sr João Amaral (PCP): - Essa tem graça!

Risos do PS.

O Orador: - A política orçamental para o próximo ano visa assegurar a continuação do desenvolvimento que permita a Portugal aproximar se rapidamente dos níveis) patentes nos parceiros comunitários e ainda restabelecem e consolidar os equilíbrios macroeconómicas indispensáveis ao desenvolvimento sustentado. As está grande e principal meta.
A política orçamental está dirigida a maximização dos fluxos a financeiros com a CEE indispensáveis faz uma formação profissional condigna de apoio ao comércio à agricultura à industria e as infra estruturas indispensáveis à modernização de Portugal.
Não queremos um país parado no tempo e eternamente à espera. Queremos um país moderno capaz de enfrentar a luta económica e política que se nos depara.
No tocante a dívida púbica problema que não pode nem de e esquecer se o Governo em regularizando situações do passado demonstrando o seu respeito pelas finanças publicas e a sua disciplina financeira indiscutível. Não são permitidos desperdícios de dinheiros públicos. A função social do Estado educação saúde segurança social habitação e outros remédios sociais absorvem mais de um terço da despesa total o que e prova indiscutível da preocupação que sempre temos pelas questões sociais.
É evidente um corte total com o 11 de Março e o seu significado.
Lançados numa privatização que tudo tem de benéfica; não esquecemos o cuidado a ter nesta área.
Numa palavra crédito que estamos no bom caminho. Sr. Primeiro Ministro, Srs. Membros do Governo: Tendes a nossa confiança a nossa lealdade e a nossa vontade de servir continuar em frente fazendo orelhas moucas a vozes que não merecem a atenção dos ossos ouvidos continua luta por um Portugal cada vez melhor.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção tem a palavra o Sr. Primeiro Ministro.

Aplausos do PSD.

O Sr. Primeiro Ministro (Cavaco Silva):- Sr. Presidente, Srs. Deputados: Pelo quinto ano consecutivo as propostas de lei do Orçamento do Estado e das Grandes Opções do Plano foram apresentadas a Assembleia da República dentro do prazo legal.
Este facto parece agora banal - quando antes de nós era excepção já não é noticia porque os Portugueses se habituaram a mudança que introduzimos na vida política e porque outra coisa não esperariam deste governo. Se começo por referir este lacto é porque ele reflecte o respeito que nos merecera instituição parlamentar e confirma o novo estilo de rigor e transparência que criámos e cujos efeitos positivos para a vida nacional embora difíceis de quantificar são sem duvida muito significativos.
O Orçamento para 1990 insere se numa linha de continuidade de disciplina financeira e de saneamento das