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3i DE JANEIRO DE 1999 1157

Agora, peço-lhe é que, numa próxima vinda à Assembleia da República, em primeiro lugar, respeite a Assembleia e, em segundo lugar, tenha em atenção que o relacionamento institucional é um relacionamento. que deve ter regras, e que deve ser feito com rigor.

Vozes do PS:- Ora essa!

O Orador: - Porventura será mais fácil nomear 14 colaboradores ou pôr em causa, as posições dos Srs. Deputados agora, a relação com a Comissão Parlamentar de, Juventude é uma relação institucional, que é assumida com regras, por parte dos cinco partidos que têm assento na Comissão Parlamentar é essa deve ser á atitude do Governo. Aliás, devo dizer que ao longo dos últimos dois anos houve um relacionamento simplesmente excepcional.
Esteja, à altura do seu antecessor!

Vozes do PSD: - Muito bem!

Protestos do PS.

O Sr. Presidente, (Mota Amaral): - Sr. Deputado Miguel Relvas, a sua intervenção não. foi uma interpelação à mesa.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Sr. Presidente (Mota Amaral): - ...mas como se dirigiu directamente, ao Sr. Secretário de Estado, não tenho outro remédio se não dar-lhe a palavra de acordo com as regas do jogo pára que ele responda.
Apesar de ele não dispor de tempo, a Mesa concede-lhe um minuto e meio para que possa responder.

O Sr. Secretário de Estado da Juventude: - Sr Presidente Sr. Deputado Miguel Relvas, pode tentar inibir-me, falando de inexperiência, chamando à colação o meu, antecessor, chamando à colação o Sr. Ministro, mas não consegue. Por aí, escusa de ir.
Não, fui eu que iniciei o mau ou o bom relacionamento, limitei-me - e vamos aos factos -, ao enviar uma carta ao Sr. Deputado, enquanto Presidente da Comissão Parlamentar de Juventude, que dizia o seguinte, no primeiro parágrafo: «Entendendo que, a Assembleia da República é um órgão de só Soberania que deve ter um bom diálogo institucional com o Governo, venho, por este meio, pôr-me à disposição da Comissão Parlamentar de Juventude para quando entenda adequado, poder promover os esclarecimentos adequados relativamente à política de juventude»: A seguir, tive o cuidado de dizer que sugeria uma data.
Sr. Deputado, só por razões de grande susceptibilidade da sua parte, que não sei á que deva atribuir, pode ver desrespeito em sugerir nessa carta um dia para reunir com a Comissão Parlamentar de Juventude. Portanto, sejamos sérios, não fui eu que iniciei nenhuma relação desrespeitosa com esta Casa, pela qual tenho o máximo respeito. Aliás, não podia ter outra. atitude.
Estou aqui com uma postura séria e o que não é sério, volto, a dizê-lo, é usar um pedido de apreciação de um diploma, apresentado ,por ,outro grupo parlamentar para fazer, em, Plenário, uma interpelação sobre política de juventude. A seriedade fica com cada um a minha sei qual é.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Mota Amaral): - Para uma segunda intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Sérgio Vieira.

O Sr. Sérgio Vieira (PSD): - Sr. Presidente Srs. Deputados: Não tinha intenção de voltar aa intervir, neste debate, mas há duas coisas que o Sr. Secretário de Estado da Juventude aqui disse que, têm de ter resposta, pois têm que ver com seriedade.
Em primeiro lugar, quando se discute uma matéria de política de juventude nesta Casa, cada grupo parlamentar é livre de fazer as intervenções e apreciações que bem entender. Se isso não lhe agrada Sr. Secretário de Estado da Juventude problema, seu e não tem nada a ver com
seriedade.
Em segundo lugar, não admito - e é bom Sr. Secretário de Estado da Juventude, que nós entendamos desde o início - que, quando na, minha intervenção referi que tinha nomeado 14, pessoas para o seu gabinete, V. Ex.ª me tenha perguntado, em nome da seriedade, se sábia os nomes Sr. Secretário de Estado, já descobri neste curto espaço, de tempo, em que, aqui discutimos, que V. Ex.ª não me dá, nem nunca me dará, qualquer tipo de lições de seriedade política Quando falo, em, 14 nomes sei do que estou a falar e sei quem são as 14 pessoas. Se V. Ex.ª desconhece os despachos que assina, vou, dizer quais são os l4 nomes.

Vozes do PSD: - Muito bem!

Vozes do PS: - Do Gabinete!

O Orador: - N.º 1 - Jorge Filipe de Jesus Sousa Correia; n.º2 - Dina Agostinho Tavares; n.º3 - Manuel Manaças Ferreira; n.º 4 - Vicente Rato Mendes Godinho; n.º 5 - Isidro Ferreira de Brito; n.º 6, - Luís Filipe Cordeiro da Silva n.º 7 - Maria Adriana Churro Constantino; n.º 8 - Paula Cristina. Simões Alves; n.º 9 - António Santos Gouveia.

Protestos do PS.

Srs. Deputados, tenham calma, pois são 14 e só vou no nono!
N.º 10 - Ana Maria Rego Nunes; n.º 11 - Rita Zélia Chambino Torres; n.º 12 - Maria Paula do Sameiro Oliveira Cristina, n.º 13 - Francisco Abílio Vieira e Sousa; n.º 14 - Paula Cristina Simões Alves.
Sr. Secretário de Estado, seriedade?! Comigo não!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (Mota- Amaral): - Tem a palavra, para defesa, da honra, o Sr. Secretário de Estado da Juventude.

O Sr. Secretário de Estado da Juventude: - Sr. Presidente, Sr. Deputado Sérgio Vieira, acho isto sinceramente, lamentável e não gostava de ir por aqui.

Protestos do PSD.

Se os Srs. Deputados tiverem calma e tranquilidade para ouvir, que é uma coisa que nunca tiveram hábito, irão perceber.

O Sr. Presidente (Mota Amaral): - Sr. Secretário de Estado, não lhe cabe fazer qualquer observação sobre o