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29 DE JUNHO DE 2001 19

aumento de pensões justo que conseguimos, porque foi a Protestos do PS. condição maior que colocámos para lhe permitir ter a pri- meira lei financeira aprovada. O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço que façam

silêncio, como pedi à pouco para que fosse ouvido o Sr. Aplausos do CDS-PP. Primeiro-Ministro. A sua notícia é má; a minha é boa, Sr. Primeiro- O Orador: — Sr. Primeiro-Ministro, quem produziu a

Ministro! seguinte afirmação: «A Ministra da Saúde deve tirar as consequências e demitir-se»? Fui eu? Protestos do PS. A Sr.ª Maria Celeste Cardona (CDS-PP): — Não! Sr. Primeiro-Ministro, a sua determinação para resolver

os problemas do País é igual a um círculo: redondinha, O Orador: — Não, foi a sua simpática camarada Maria volta sempre ao mesmo lugar, ou seja, igual a nada, igual a de Belém Roseira. Não está a pretender usar contra ela zero! E a consequência disso para o País é que V. Ex.ª tem alguma medida de coacção física, pois não? uma linha recta na vertical, sempre a cair, a cair, e a levá- lo para o fundo! Vozes do CDS-PP: — Não!

A Sr.ª Maria Celeste Correia (PS): — Olhe que não! O Orador: — Quem disse a seguinte frase: «O Dr. Pi- na Moura é o coveiro da nova maioria»? Fui eu? O Orador: — É aquilo a que o Sr. Primeiro-Ministro

chamaria uma queda estável, consistente, regular e susten- A Sr.ª Maria Celeste Cardona (CDS-PP): — Não! tada.

O Orador: — Não, foi o Dr. Manuel Maria Carrilho, Vozes do CDS-PP: — Muito bem! Deputado da sua maioria. Está a pretender usar alguma medida de coacção física sobre o Dr. Carrilho? O Orador: — Depois de feitas estas duas notas pré-

vias, quero dizer-lhe que julguei que o seu discurso era, Vozes do CDS-PP: — Não! finalmente, a concretização do que terá dito numa reunião do seu partido. Li, e não vi desmentido, se calhar porque O Orador: — Quem disse a seguinte frase, Sr. Primei-demasiada gente ouviu, que V. Ex.ª terá afirmado «eu vou ro-Ministro: «Passados cinco anos, há que compreender às fuças da direita!». que os portugueses não gostam de ver um Governo e um

Ora, Sr. Primeiro-Ministro, a direita, nesta Casa, sou partido que não sabem os interesses que defendem»? Fui eu! eu?

Risos. A Sr.ª Maria Celeste Cardona (CDS-PP): — Não! Sr. Primeiro-Ministro, o termo «fuças», de acordo com O Orador: — Não, foi o Sr. Deputado Jorge Coelho.

o novo dicionário, quer dizer o seguinte: «substantivo, Está a pretender aplicar-lhe um correctivo? provavelmente com origem em focinho;…

Risos do CDS-PP.Risos. Sr. Primeiro-Ministro, quem afirmou «O País não co-… cara em versão grosseira; ventas. Também ver ir às nhece em absoluto a identidade do Governo; não há se-

fuças, levar nas fuças». quer, neste momento, dois ou três objectivos mobilizado-Sr. Primeiro-Ministro, tem aqui a cara da direita. Se res»? Fui eu?

quer bater em alguém, se isso resolve o seu problema, venha cá bater, Sr. Primeiro-Ministro! Vozes do CDS-PP: — Não!

Aplausos do CDS-PP. O Orador: — Não, foi o Sr. Deputado Francisco de Assis, em entrevista publicada. Está a pretender «despedi-Risos. lo» da liderança parlamentar? Ó Sr. Primeiro-Ministro, esse não é o tom que lhe co- O Sr. José Luís Arnaut (PSD): — Sim!

nhecíamos! Mas vou citar-lhe três ou quatro opiniões que lhe gerarão exactamente o mesmo impulso. Já conhecía- O Orador: — Sr. Primeiro-Ministro, para terminar, e mos a «doutrina Coelho» — quem se mete connosco leva! não exagerar, quem disse a frase seguinte: «A promessa de —, mas agora temos a pragmática Guterres: vamos às fazer as grandes reformas, se não concretizada, deixará na fuças da direita! opinião pública a imagem e a ideia de que o Sr. Primeiro-

Ministro só quer sobreviver»? Risos do CDS-PP.