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1910 | I Série - Número 033 | 19 de Dezembro de 2003

 

Ministro, e é aquela que é assumida hoje pelo PSD e que foi assumida na última campanha eleitoral, e a esse respeito não vacilamos e não vacilaremos.
Contudo, quero dizer que o Partido Socialista ou a oposição em geral escusam de tentar criar brechas nesta coligação.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Essa é uma jogada política que rejeitamos e, permitam-me mesmo que vos diga, julgo que VV. Ex.as já deveriam ter percebido que não vão ter qualquer sucesso.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Estamos coesos, esta coligação está sólida, por uma razão fundamental: é que aquilo que nos une, aquilo que nos liga, é algo muito, muito forte que se chama Portugal, e não é com estas tricas, com estas jogadas, que vai ser alterada esta nossa postura.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E, portanto, não posso deixar de lamentar que VV. Ex.as tenham confundido aquilo que foi dito por mim - quero acreditar que por leviandade…

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - Por leviandade?!

O Orador: - … e por distracção, não por má fé -, …

Risos do PSD.

… uma manifestação e abertura para se participar numa discussão pública, na sociedade portuguesa, sobre um tema que é, com certeza, importante para a sociedade portuguesa, com aquilo que é, suposta e delirantemente, uma manifestação de vontade ou uma qualquer decisão sobre uma proposta concreta,…

O Sr. José Magalhães (PS): - Uma cambalhota!

O Orador: - … venha ela da oposição ou, até, como também, de modo delirante, chegou a ser dito, seja ela de iniciativa própria deste grupo parlamentar. Isso não corresponde à verdade e tenho pena que o Sr. Deputado António Costa tenha citado o título mas não tenha tido a hombridade de citar aquelas que foram de facto as minhas declarações e que estão entre aspas no jornal.
Contudo, quero dizer - para sossegar esses espíritos - que os Srs. Deputados Eduardo Ferro Rodrigues e Carlos Carvalhas escusam de se preocupar com a minha autoridade no Partido Social Democrata, até porque, se me permitem o desabafo, julgo que ambos já têm clivagens suficientes nos vossos partidos…

Risos do PSD.

… para não precisarem de inventar problemas nos outros partidos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Quanto à questão concreta (e não vou ter muito tempo, lamentavelmente), Sr. Primeiro-Ministro, queria referir o seguinte: como aqui foi dito, de facto, foram conseguidos vários pontos de convergência no âmbito da discussão do Tratado Constitucional, aliás, naquilo que seriam 80 pontos controversos, numa fase inicial.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, o seu tempo esgotou-se. Tenha a bondade de concluir.

O Orador: - Para terminar, Sr. Presidente.
Dizia eu que houve pontos de convergência, o chamado acquis negocial, e quero recolocar uma questão ao Sr. Primeiro-Ministro, que já a abordou, no sentido de se perceber se Portugal se sente realmente satisfeito com aquilo que já foi conseguido a esse respeito e se vai continuar, naturalmente, a batalhar por