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0014 | I Série - Número 001 | 16 de Setembro de 2004

 

O Orador: - Nos próximos 4 anos abre-se aos açorianos a oportunidade de, com Victor Cruz à frente do Governo Regional, terem liderança, prestígio, capacidade reivindicativa, condições para afirmar os Açores nos planos nacional, europeu e internacional.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Decorre neste momento a campanha eleitoral para a escolha da nova liderança do Partido Socialista. Naturalmente que quanto às questões internas do PS nada temos a dizer, mas no que o debate político dentro do PS tem de incidência na vida política nacional é obrigatória uma palavra clara, simples e directa.
E a verdade, nua e crua, é óbvia: o que se passa actualmente no PS é um espectáculo lastimável.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Acusações pessoais entre três candidatos, muitas; insinuações de défice democrático, de fraude eleitoral e de clientelismo bastantes; propostas de soluções para os problemas do País nenhumas.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. José Magalhães (PS): - Não é verdade!

O Orador: - A sensação que os portugueses têm é a de que o PS se mobiliza para uma solução para os seus problemas internos mas não tem nem soluções, nem ideias, nem propostas concretas para os problemas de Portugal e dos portugueses.

O Sr. José Magalhães (PS): - Já vai ver!

O Orador: - Alguém há-de vencer aquela eleição - esse é um problema dos militantes do PS -, mas dessa eleição, como se tem visto, não resultará qualquer parcela de vitória para Portugal e para o futuro do nosso país.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - A Democracia constrói-se com uma oposição forte e credível, que é exactamente o que não temos.
Daqui a um mês veremos a nova liderança do PS, muito radical no verbo e muito pobre no conteúdo; muito agressiva no discurso e muito frouxa na substância; muito confrontacional na forma e completamente ausente nas propostas e soluções.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - O radicalismo do discurso servirá, apenas, para tentar disfarçar a pobreza de ideias.
É tudo isto, Srs. Deputados, que reforça a nossa responsabilidade, a responsabilidade da governabilidade, da solidariedade e da estabilidade.
Nós falamos e actuamos a pensar, apenas e só, em Portugal e nos portugueses. Aprendemos isso, desde cedo, com Sá Carneiro e continuámo-lo com Cavaco Silva, Durão Barroso e, agora, com Santana Lopes.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Esqueceu-se do Marcelo!?

O Orador: - Esta 3.ª sessão legislativa ocorre num momento singular da vida do nosso país.
Acabou um ciclo, começou outro. Mas entre um e outro há um mesmo denominador comum - a mesma política de exigência e de rigor, a mesma preocupação com a retoma e o crescimento, o mesmo propósito reformista, modernizador e de aposta na justiça social. Um mesmo Programa para concluir e executar.