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0015 | I Série - Número 001 | 16 de Setembro de 2004

 

Temos hoje fundadas razões para estar confiantes: a consolidação orçamental está em curso, os sinais de retoma e de recuperação são, trimestre a trimestre, cada vez mais visíveis, o sentimento de investidores e de consumidores tem vindo a tornar-se claramente mais positivo e a nossa credibilidade na Europa foi reforçada.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Acabou o tempo da recessão; começou o tempo da recuperação e do crescimento.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Nenhum português deve embandeirar em arco, porque recuperação e crescimento não podem nem devem significar laxismo, facilitismo ou abrandamento do ritmo reformador.
Nenhum português deve esperar menos esforço e menos exigência. É que sem esforço não ganhamos a batalha da produtividade e sem exigência não vencemos o desafio da competitividade.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Nenhum português deve alimentar ilusões. O nosso caminho é o da segurança e da solidez, não é nem nunca será o caminho da ilusão, do artificialismo, do facilitismo ou da expectativa falsa.
Mas todos os portugueses sabem, agora melhor do que antes, que o caminho já percorrido valeu a pena e que começa agora a dar resultados.

Aplausos do PSD.

E, sobretudo, os portugueses sabem que, com a nossa governação, o crescimento económico será usado em benefício de todos, particularmente dos mais carenciados, nunca ficará confinado ao privilégio de alguns.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Os objectivos são, para nós, claros: queremos consolidar o crescimento económico para diminuir as clivagens sociais, para atenuar as desigualdades regionais, para promover maior e melhor justiça social.
Estamos orgulhosos do trabalho feito nos primeiros dois anos da legislatura. Temos orgulho de, apesar de tantas incompreensões e ataques, termos prosseguido, por imperativo nacional, uma política de contenção e de rigor nas finanças públicas, assumindo os ónus das restrições e da consolidação orçamental, mercê dos desmandos e desperdícios dos governos socialistas que nos antecederam.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Para os que proclamavam que o Dr. Durão Barroso não servia para governar Portugal, a história encarregou-se de dar a adequada resposta, através da unanimidade de 24 Chefes de Estado e de Governo, legitimados pelo voto dos seus concidadãos, que o escolheram para governar a Europa.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): - Como solução de recurso!

O Orador: - Lamentamos o sectarismo dos que, cegamente, numa visão puramente partidária, espezinharam o interesse nacional e não souberam compreender a projecção que tem para Portugal e para a sua afirmação externa caber a um português a presidência da Comissão Europeia.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Foi esse mesmo sectarismo que levou aos ataques desenfreados, e sem precedentes, ao Primeiro-Ministro e aos Membros do Governo indigitados, ainda antes da sua posse.
Quero daqui dirigir uma palavra ao Primeiro-Ministro, Dr. Santana Lopes. Sei que é um homem de grandes desafios e um político que os enfrenta de forma determinada e sem medo, como sei que os vence e desempenha com sucesso as funções em que é investido. E não tenhamos ilusões: é exactamente por