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9 DE NOVEMBRO DE 2006

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O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Sr. Presidente, é apenas para reafirmar que a relevância que o PIDDAC tem é ao nível da vinculação do Governo no que respeita aos programas e às medidas e nunca aos projectos.
Portanto, o que importa não é propriamente o que eu digo no jornal, mas o que é estipulado pela lei de enquadramento orçamental.
É evidente que o PCP utiliza o PIDDAC para fazer aquela política tradicional de «carregar no botão» e saírem as 500 propostas que foram acumulando ao longo dos anos, fazendo algumas correcções, muitas vezes esquecendo-se de corrigir as somas das várias parcelas. Mas isso veremos, depois, na discussão na especialidade, e já agora, chamo a vossa atenção para esse pequeno percalço, que acontece todos os anos e que poderiam corrigir.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — É que nós acreditamos no PIDDAC!

O Orador: — Portanto, o PCP, designadamente o Sr. Deputado Bernardino Soares, está já hoje a alimentar aquilo que irá ser o debate na especialidade, tentando conferir ao PIDDAC, concretamente, àquilo que diz respeito aos projectos incluídos em PIDDAC, uma relevância que manifestamente não têm.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Não têm para o senhor!

O Orador: — Por isso, aquilo que afirmei no jornal, reafirmo-o aqui: muitas obras, felizmente, nomeadamente no distrito de Aveiro, foram feitas nunca constando em PIDDAC algum.

Protestos do PCP.

E felizmente isso não acontece só no distrito de Aveiro, mas em todos os outros distritos, porque a única coisa que vincula o Governo é ao nível do programa e da medida.
Portanto, Sr. Deputado, se quer uma afirmação mais peremptória, digo-lhe que, por mim, já tinha acabado a discriminação por projectos em PIDDAC.

Aplausos do PS.

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (João Amaral Tomaz): — Peço a palavra para interpelar a Mesa, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Secretário de Estado.

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: — Sr. Presidente, peço que seja distribuída uma fotocópia da pág. 51 do Relatório do Orçamento, em que se conclui precisamente o contrário do que foi afirmado. Para os exemplos que aí estão apresentados, o que acontece é que em caso algum haverá lugar à tributação para aqueles montantes,….

O Sr. José Junqueiro (PS): — Leram mal!

O Orador: — … salvo em relação aos rendimentos prediais, porque, como sabem, o contribuinte, o sujeito passivo com deficiência, neste momento, não tem qualquer benefício fiscal e passa a tê-lo com a proposta de Orçamento do Estado que é apresentada. Portanto, é a única situação em que o rendimento baixo é tributado.
Mas, repito, gostaria que fosse distribuída a pág. 51 do Relatório do Orçamento.

O Sr. Presidente: — O documento indicado pelo Sr. Secretário de Estado será distribuído.
Vamos interromper agora os trabalhos, que recomeçarão às 15 horas com a intervenção do Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.

Eram 12 horas e 55 minutos.

Srs. Deputados, está reaberta a sessão.

Eram 15 horas e 15 minutos.

Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.