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I SÉRIE — NÚMERO 32

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O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Bem lembrado!

O Orador: — E o poder de compra dos portugueses, que diminui de dia para dia, não conta? E o desenvolvimento económico, que nunca mais arranca, também não conta? E o desemprego, que aumenta dia-adia, não conta? E os jovens licenciados, que não têm emprego, não contam? Tinha tanta esperança, Sr. Deputado Alberto Martins, mas V. Ex.ª vem com esse rosário, com esse missal de promessas para 2007, esquecendo estes dois anos.

A Sr.ª Helena Terra (PS): — Missal?!

O Orador: — V. Ex.ª pode esquecer, mas os portugueses não esquecem e sabem que, durante estes últimos dois anos, o Governo socialista não fez rigorosamente nada!

Vozes do PSD: — Muito bem!

Protestos do PS.

O Orador: — O Primeiro-Ministro diz que Portugal está a recuperar passo a passo, mas Portugal está, isso sim, passo a passo, a marcar passo! E diz o Ministro da Economia que não há atrasos, designadamente na aplicação dos fundos. Creio mesmo que o problema é ele. Ele é que é um atraso, um atraso de vida para a recuperação e para o desenvolvimento de Portugal e dos portugueses!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Orador: — Por isso, Sr. Deputado Alberto Martins, aproveitando para lhe desejar um bom ano,…

Risos do PS.

… gostaria de lhe fazer algumas perguntas.
Sr. Deputado, foi das rabanadas e do bolo rei ou passou-lhe uma «branca» e V. Ex.ª esqueceu tudo o que o Governo deveria ter feito e não fez em dois anos?

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Orador: — Foi das rabanadas e do bolo rei ou V. Ex.ª pensa que os portugueses fazem de conta que estes dois anos não existiram? Aguardo, serenamente, uma resposta sólida e consistente, como é timbre de V. Ex.ª.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para responder a este primeiro grupo de pedidos de esclarecimento, o Sr. Deputado Alberto Martins.

O Sr. Alberto Martins (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados Diogo Feio e António Montalvão Machado, agradeço os cumprimentos e a gentileza dos desejos de um bom ano.
Estou convicto que 2007 vai ser um bom ano para os portugueses, um melhor ano que 2006, seguramente melhor do que 2005 e os anos anteriores.

Aplausos do PS.

Protestos do CDS-PP.

Não me esqueço, Srs. Deputados, que os senhores, há 20 meses, estavam no governo e, há 20 meses, Portugal e os portugueses estavam numa situação económica de recessão, de grande depreciação e que, ao fim deste tempo, temos uma diminuição do número de desempregados; temos, finalmente, a economia a crescer, ainda que de forma lenta mas sustentável; temos as exportações a crescer a níveis imprevisíveis e é indiscutível que a confiança das empresas e dos empresários está em crescimento.
O País está a sair da situação que os senhores deixaram. De facto, a herança é negativa, mas temos de lembrar a incompetência para que os portugueses percebam o que se está a passar.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!