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I SÉRIE — NÚMERO 38

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minoso? Não, Sr. Deputado Francisco Madeira Lopes, é um acto de boa gestão, servindo os portugueses, e eles assim o entenderam. É que apesar do «combustível político» que foi facultado a alguns desses locais onde houve essa mutação, onde se ofereceram melhores condições, apesar desse «combustível político», repito, hoje, a situação é absolutamente aceite porque as pessoas sabem que têm melhores serviços do que tinham antigamente.
Não vamos fechar nenhum serviço de psiquiatria, Sr. Deputado, vamos concentrar hospitais psiquiátricos no centro do País e em Lisboa.
Sr. Deputado Honório Novo, apenas uma nota em relação àquilo que já foi dito: talvez o Sr. Deputado não saiba mas a participação das famílias no Serviço Nacional de Saúde, em 10 anos, entre 1994/1995 e 2004/2005, baixou de 40% para 30%.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Essa, agora!

O Orador: — Portanto, o nosso sistema de saúde tem vindo paulatinamente a aumentar a sua componente de financiamento público, Sr. Deputado.

Protestos do Deputado do PCP Honório Novo.

Desculpe, não é verdade! Desculpe, se está enganado, informe-se.
No que concerne à passagem de unidades de saúde familiar para o sector privado é algo a que nem vale a pena eu responder, porque isso não existe, tal como os verbos sonantes como «estilhaçar».

Protestos do Deputado do PCP Honório Novo.

Sr.ª Deputada Ana Manso, é completamente excessivo o que disse. Como sabe, tenho muito apreço por si mas não posso aceitar que diga que deixámos cerca de 800 médicos internos «na rua». Isso não é verdade! Como sabe, no dia 10 eles foram colocados e, portanto, não há qualquer espécie de problema.
Em relação à Beira Interior, Sr.ª Deputada, o que está no meu despacho de 20 de Março do ano passado é aquilo que vai ser cumprido: quando for criado o centro hospitalar da Beira Interior, o centro hospitalar decidirá onde é que se fará a concentração das maternidades. E isso será cumprido religiosamente, como foram cumpridas todas as outras determinações.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Ricardo Gonçalves.

O Sr. Ricardo Gonçalves (PS): — Boa tarde, Sr. Ministro, Srs. Deputados.
É curioso que o Partido Comunista, que fez esta interpelação, queira direitos de autor por repetir discursos, porque, independentemente do governo, eles fazem sempre o mesmo discurso.

O Sr. António Filipe (PCP): — Olha, quem fala!

O Orador: — Tanto faz que o governo seja de direita como de esquerda que o discurso é sempre o mesmo…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Hoje, é mau dia para dizer isso!

O Orador: — … e quando o Sr. Ministro – ainda estamos no mês de Janeiro de 2007 – repete as mesmas ideias do dia 2, os senhores já querem direitos de autor! É uma coisa espantosa! Realmente, ninguém vos pode imitar! É uma coisa que nunca se viu!

Aplausos do PS.

Se for o PCP a repetir os discursos, é coerência; se for o Sr. Ministro, é falta de respeito pela Assembleia.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Amigos destes, ninguém precisa!

O Orador: — É espantoso! Vocês arranjam cada classificação!

Vozes do PCP: — É, é!