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I SÉRIE — NÚMERO 38

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preciso replicar e encontrar outros modelos, sendo também muito importante envolver os profissionais, os líderes das profissões de saúde nessa reforma.
A reforma que está em curso nos cuidados de saúde primários servir-nos-á, certamente, como um excelente exemplo sobre como se muda, na prática e em concreto, o funcionamento dos serviços de saúde em Portugal, sobre como se muda, na prática e em concreto, o funcionamento do SNS.

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — Isso é conversa!

O Orador: — Mas é conversa que está a acontecer, Sr.ª Deputada, não é conversa mal informada como aquela que a Sr.ª Deputada e as suas colegas de bancada têm tido nesta discussão!

Aplausos do PS.

Sr.ª Deputada Teresa Caeiro, julgo que, de facto, a Sr.ª Deputada recuou no tempo, provavelmente dois anos, para chegar à conclusão de que não existe política de saúde. Nessa altura, isso, provavelmente, era verdade, mas hoje não é.

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — Vê-se, vê-se!

O Orador: — Existe uma política de saúde clara, completamente baseada no Programa do Governo, ou seja, não há nenhuma novidade naquilo que está a ser feito…

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Nenhuma!

O Orador: — … e, de facto, realiza e promove a defesa e a reforma do Serviço Nacional de Saúde.
Quanto à questão do economicismo, Sr.ª Deputada, entendamo-nos: o controlo da despesa em saúde é, hoje, uma questão importante…

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Mas nós concordamos com isso!

O Orador: — … e estamos, conforme o Sr. Ministro disse, e bem, a fazer exactamente o que tem de ser feito.
Disse a Sr.ª Deputada que o Sr. Ministro mandou reduzir os preços dos medicamentos. Isso é uma crítica?!

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — E baixou as comparticipações!

O Orador: — É exactamente aquilo que tem de ser feito!

O Sr. Manuel Pizarro (PS): — Claro!

O Orador: — Entendamo-nos sobre os números: os gastos dos portugueses, independentemente de quem paga, ou seja, se é do seu bolso ou é do Estado, cresceram 9% em 2004 — e estou a falar do mercado total dos medicamentos —…

O Sr. Honório Novo (PCP): — O pior é que é do seu bolso!

O Orador: — Não, não! No total, Sr. Deputado Honório Novo, cresceram 9% em 2004,…

O Sr. Manuel Pizarro (PS): — Os números não lhes interessam para nada!

O Orador: — … 3% em 2005 e 1,8% em 2006. Isto tem a ver com o total da despesa em medicamentos! É mau?!

Aplausos do PS.

A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — É óptimo!

O Orador: — Baixarmos o ritmo de crescimento da despesa em medicamentos é mau?! Não me parece!

Vozes do PCP: — É à custa das pessoas!