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32 | I Série - Número: 057 | 8 de Março de 2007

ambientais ficam afectos ao novo compromisso indutor e promotor de produtos com valor comercial acrescentado.
Mas, se a mudança de paradigma é uma evidência em qualquer das fileiras estratégicas definidas, no sector florestal ela é também manifesta e reveladora de uma evolução conceptual do papel vital que a floresta tem que representar nos territórios e na economia nacional.
Finalmente, vamos ter ordenamento com todos os planos regionais de ordenamento florestal (PROF) aprovados, com uma estratégia de gestão de combustíveis, com o aumento da resiliência florestal, com a valorização energética da biomassa, com a gestão florestal sustentável e com a valorização multifuncional dos espaços florestais. E aqui importa salientar o Programa de Acção para Recuperação da Vitalidade dos Montados de Sobro e Azinho,…

O Sr. Miguel Ginestal (PS): — Muito bem!

O Orador: — … consignado em despacho governamental, documento estratégico que pode constituir um instrumento decisivo para a revitalização do montado, um ecossistema complexo e muito sensível, gerador de tanta riqueza, que alimenta a única fileira na qual somos líderes mundiais, e também de múltiplas externalidades positivas, ambientais e humanas.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: Se uma política agrícola direccionada para a competitividade é condição sine qua non para o crescimento e desenvolvimento sustentável do mundo rural, importa também que todos os agentes integrados nas fileiras estratégicas definidas no PDR evoluam no melhor sentido, consolidando-se e obtendo mais e melhores ganhos de mercado.
Estas fileiras poderão constituir factores de ainda maior crescimento e desenvolvimento das regiões se a visão as fizer evoluir para uma lógica de pólos de desenvolvimento.

O Sr. Ricardo Martins (PSD): — Isso é «conversa da treta»!

O Orador: — Quer os agentes próprios da fileira, quer todos aqueles que contribuam para a valorização do mesmo produto ganharão competitividade se conseguirem reduzir significativamente os custos de contexto, através da concentração e estabelecimento das melhores sinergias.
Pólos de desenvolvimento, que maximizem os ganhos, de fileiras como a do vinho do Porto, a desenvolver no Douro, a das hortofrutícolas, no Oeste e nas Beiras, a do leite, no Minho e Vouga, ou a da cortiça, no Alentejo e Beira Litoral, só para citar as mais visíveis, poderão ser seguramente bons exemplos para todo o mundo rural e uma solução consistente para a criação de mais riqueza, de coesão social e territorial, bem como para a presença e a fixação de pessoas nos territórios.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Muito bem!

O Orador: — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: Em vésperas do início da aplicação do novo pacote financeiro de apoio à modernização da agricultura portuguesa, vertido no PDR, o nosso sentimento é o de comungar com o Governo e com o sector agro-florestal na mudança de paradigma, na concepção e aplicação dos novos instrumentos de apoio. A exigência será para todos: empreendedores e Administração. O nosso voto é o de que ambos façam o melhor exercício, dentro das suas competências e atribuições, para bem da agricultura portuguesa e da economia nacional.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Também para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Abel Baptista.

O Sr. Abel Baptista (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo: A agricultura é, para este Governo, um parente pobre e aquele que menos importância tem em termos nacionais. E, para exemplo disso, começamos logo, exactamente, aqui, por este Parlamento: foi verificado, no início deste mandato, que uma então Comissão de Agricultura passou a ter dignidade apenas de subcomissão.

O Sr. António Carlos Monteiro (CDS-PP): — Muito bem lembrado!

O Sr. Luís Carloto Marques (PSD): — Bem lembrado!

O Orador: — Foi exactamente por aí que este Governo começou a dar importância à agricultura portu-