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22 | I Série - Número: 009 | 12 de Outubro de 2007

intervenção da Sr.ª Deputada Ana Drago, tivemos a possibilidade de dizer que jamais pode estar em causa a liberdade sindical.

Aplausos do PS.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista revê-se não só na minha intervenção inicial mas também na do Sr. Deputado Manuel Alegre. Espero que isto fique claro, pois não temos nem nunca tivemos dúvidas sobre esta matéria.
Ora, na sequência da sua intervenção não falei em liberdade sindical porque considerei desnecessário, pois já o tínhamos referido a propósito da intervenção da Sr.ª Deputada Ana Drago. Que os senhores não acreditem, é um critério vosso, mas a posição do Partido Socialista é aquela que foi a transmitida por mim, e consta da Acta, e a que foi transmitida pelo Sr. Deputado Manuel Alegre. Que não haja dúvidas quanto a isto.
Tudo o mais é um insulto desnecessário que não fica bem ao Sr. Deputado.
Não concordamos com a sua versão e, portanto, não queira denegrir a imagem do Grupo Parlamentar do Partido Socialista com questões essenciais e do âmago daquilo em que acreditamos, sendo a liberdade sindical uma delas, Sr. Deputado!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para dar explicações, se o entender, tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Rangel.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Ricardo Rodrigues, verifico que, devagarinho e «a ferros», sempre acabou por ser mais claro e mais firme na defesa da liberdade sindical, porque uma coisa é certa: pode ter dito alguma coisa sobre isso mas, depois, gastou tanto tempo a falar nas averiguações, na necessidade de um inquérito, nos procedimentos, nas burocracias, que a liberdade se perde pelo meio, em inquéritos, em procedimentos e em burocracias.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Digo-lhe mais: a pergunta que fiz não é de retórica, é mesmo uma pergunta e, por isso, não posso aceitar que a rotule de insulto, a não ser que o conceito de insulto do Deputado Ricardo Rodrigues seja igual ao do Sr. Primeiro-Ministro e, então, nesse caso, estamos conversados!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para fazer uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Mota Soares.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP) — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Há uma semana, um alto responsável político caracterizava o actual estado da governação do País como «um subsistema de directores-gerais» e de «ministros sem peso político».

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Bem lembrado!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Quem fez estas afirmações não foi um comentador político, não foi um Deputado da oposição, não foi um dos milhões de portugueses que todos os dias criticam a acção política do Governo. Não, estas afirmações foram proferidas pelo Presidente do Governo Regional dos Açores e membro do Secretariado Nacional do Partido Socialista, Carlos César.
Porventura, estas afirmações foram feitas na expectativa de quem quer um «aconchego» especial no orçamento, de quem quer algum «carinho e atenção» orçamental, mas lá que são um bom retrato do actual Governo socialista, lá isso são

Aplausos do CDS-PP.

Senão, vamos a factos.
Segundo dados do Eurostat, o desemprego atingiu, em Portugal, em Agosto de 2007, o seu valor mais elevado dos últimos 23 anos, 8,3%. Este valor é atingido em contraciclo com a média europeia e, mais grave, ultrapassando a taxa de desemprego da nossa vizinha Espanha pela primeira vez nos últimos 30 anos.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Bem lembrado!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — O Primeiro-Ministro tem uma resposta para isto? O mesmo José Sócrates, que quando era líder da oposição era sempre o primeiro a comentar os dados mais recentes nesta