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11 | I Série - Número: 019 | 30 de Novembro de 2007

salarial, no caso de haver um desvio negativo da inflação. Só assim teria validade, porque há seis anos que isso não acontece. Esse truque é velho! A resposta, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, está na greve da Administração Pública marcada para amanhã. Quem é que acha que é uma falsidade? São os trabalhadores da Administração Pública, diga o Sr. Ministro o que quiser dizer acerca disto. E então a promessa da promoção nas carreiras para um número irrisório de funcionários não precisa sequer de uma «prova de vida». Essa está, à partida, demonstrada! Foi publicidade enganosa e não tem nada a ver com aquilo que os trabalhadores da Administração Pública poderiam entender como uma promoção por mérito real ao seu trabalho.
Portanto, as «maldades» vão continuar, as «maldades» em linguagem coloquial — sublinho que tenha aceite essa linguagem coloquial.
Pois, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, com o devido respeito, a greve dos trabalhadores da Administração Pública é mesmo contra as «maldades» — o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares conseguiu atingir o zénite da coloquialidade. Mas é exactamente uma greve contra as «maldades», e assim será!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado Patinha Antão pede a palavra para que efeito?

O Sr. Patinha Antão (PSD): — Para uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos, Sr.
Presidente.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Patinha Antão (PSD): — Sr. Presidente, gostaria de lembrar ao Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares que, na intervenção que fez,»

O Sr. Presidente: — Desculpe, Sr. Deputado Patinha Antão, mas uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos não é para lembrar nada ao Sr. Ministro, é para lembrar à Mesa que conduziu os trabalhos desta ou daquela forma.

O Sr. Patinha Antão (PSD): — Estava a utilizar uma linguagem telegráfica, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Qual é o teor da interpelação à Mesa?

O Sr. Patinha Antão (PSD): — É exactamente sobre o sentido e o alcance de parte da intervenção do Sr.
Ministro, que manifestamente está fora da ordem de trabalhos.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado tem o direito de invocar a defesa da honra ou da consideração da bancada sobre o que diz o Sr. Ministro, mas uma interpelação à Mesa é sobre a condução dos trabalhos.
O Sr. Deputado tem o direito de optar, e eu aconselho-o a que opte pela defesa da consideração da bancada.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Ofensa minha?!

O Sr. Patinha Antão (PSD): — Muito bem, Sr. Presidente.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Defesa da honra, Sr. Presidente?!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.