31 | I Série - Número: 060 | 15 de Março de 2008
A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Claro! Que remédio!
O Sr. Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação: — A senhora quer substituir-se à decisão individual das pessoas? É isso que querem fazer? Repito: 103 trabalhadores já aceitaram, dos quais, imagine, 5% são da comissão de trabalhadores da própria Gestnave. Paradoxal, o argumento! Acredito que, com a comissão de acompanhamento que foi criada, os 200 postos de trabalho serão criados até ao final do ano, 150 dos quais até Abril, de resto, como a comissão de acompanhamento dará conta a quem, politicamente, está a seguir este processo.
Aplausos do PS.
O Sr. Bruno Dias (PCP): — Que vergonha!
O Sr. Presidente: — Para formular uma pergunta, tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Laranjeiro.
O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, o debate de hoje já demonstrou um rumo e uma estratégia para a economia nacional.
Lamentavelmente, e infelizmente para o País e para esta Câmara, o que vemos do lado da oposição é não alternativa e nenhuma visão estratégica para o nosso futuro.
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Aliás, o Sr. Ministro e o Sr. Secretário de Estado, relativamente à questão «responde ou não responde», têm respondido a todas as questões que aqui têm sido colocadas.
O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Deve ser surdo! Temos um Deputado surdo!
O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Podem não gostar da resposta, mas esse é, necessariamente, um problema da oposição e não do Governo.
Vozes do PS: — Muito bem!
O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Sr. Ministro, duas ou três notas sobre a economia nacional, relativamente ao investimento, às PME e também ao emprego.
Já aqui foi referido que 2007 registou um crescimento de 1,9% relativamente ao PIB, o maior crescimento desde 2001, e que o 4.º trimestre de 2007 já registou um crescimento de 2%. Também lembrou que o investimento está um pouco acima de 3%.
Sr. Ministro, têm sido anunciados, têm sido contratados, estão já no terreno investimentos estruturantes para o País, para a criação de emprego, para o crescimento económico de Portugal. Isto resulta, necessariamente, da confiança dos agentes económicos, dos portugueses e dos investidores, sejam nacionais ou estrangeiros.
É importante este perfil de crescimento e de investimento estruturante, seja no turismo, na energia, na celulose, na fileira da madeira, no agro-alimentar, mas também há uma resposta das PME.
Assim, Sr. Ministro, tendo conhecimento da importância das PME no tecido económico nacional, gostaria de saber como é que têm contribuído para este crescimento global da economia e o que é que o Governo espera das pequenas e médias empresas em termos do desenvolvimento nacional e da criação de mais e melhor emprego.
Aplausos do PS.