O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

41 | I Série - Número: 060 | 15 de Março de 2008

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Não meta tudo no mesmo saco!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Essa agora!

O Sr. David Martins (PS): — … já não se quer falar nisso! Portanto, desde as comparações com a PIDE, entre outras, cada vez mais parece que as questões centrais não são as mais importantes e que as questões paralelas é que parecem ser as mais relevantes.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.

O Sr. Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor: — Sr. Presidente, Sr. Deputado David Martins, demo-nos conta esta semana do resultado das reclamações que foram dirigidas aos diferentes reguladores e apercebemo-nos de que, de facto, passou a haver um maior empenho da parte dos consumidores em utilizar este processo, que é expedito, rápido e procura resolver alguns dos problemas.
O número de reclamações teve que ver, fundamentalmente, com três aspectos: primeiro, passou a ser obrigatório que todas as instituições que têm contacto com o público tenham de ter livro de reclamações. Não era assim.
Segundo, passámos a ter campanhas dirigidas aos consumidores para que utilizem bem o livro de reclamações. Sabemos que nalguns casos não é assim, mas passámos a ter uma maior acção informativa sobre os resultados que podem ter, fruto do bom uso que derem ao livro de reclamações.
Terceiro, as campanhas de inspecção são mais intensas. O consumidor sabe agora aquilo de que há algum tempo duvidava, ou seja, que a sua reclamação tem um resultado não só na reparação eventual da reclamação que é apresentada mas também no passarmos a detectar quais são as áreas, as fileiras, os estabelecimentos com maior número de reclamações. Este dado é importante para que os serviços de inspecção e a ASAE possam ter uma maior intervenção, sendo daí que nascem muitas das acções de fiscalização que estão a ser conduzidas.
Gostaria ainda de dizer-lhe que, em resultado de várias informações que fomos colhendo, já contamos com uma apreensão de mais de 2000 t de produtos congelados.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Um dia ainda hei-de perceber por que é que essas apreensões são sempre nos dias de debate!…

O Sr. Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor: — Hoje continua a decorrer a acção e já tenho informação de que foram apreendidas mais umas dezenas de toneladas de produtos congelados cujo prazo há muito tinha sido excedido.
Portanto, este é um resultado.

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Isso já toda a gente sabe!

O Sr. Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor: — Então, fica a saber também que hoje há mais segurança alimentar do que havia há uns anos atrás. Posso garantir, Srs. Deputados, que hoje há mais segurança alimentar do que no governo anterior.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Almeida Henriques.