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18 | I Série - Número: 062 | 20 de Março de 2008

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Vai haver nas privadas!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … vai haver também farmácias hospitalares, que convosco nunca abriram.
Quanto aos polícias, Sr. Deputado, é muito simples: o Governo tinha uma orientação e mantém-na. Essa orientação é a de colocar nas esquadras de polícia funcionários públicos que estavam colocados na mobilidade, por forma a libertar mais polícias e pô-los na rua para proteger e velar pela segurança.
Mas a verdade é que a monitorização desses números não deu suficiente confiança ao Governo. Por isso, para actuarmos do lado da segurança e preventivamente e para que não haja em matéria de segurança a mínima dúvida de que a temos como primeira prioridade, o Governo mudou de orientação por forma a avançar já com o concurso para a incorporação.
Isso significa que temos, relativamente à segurança, uma monitorização mensal para garantirmos aos portugueses que a segurança é a primeira das liberdades e que, em caso de termos dúvidas quanto ao número de polícias, não hesitaremos em agir do lado da segurança, preventivamente, para garantirmos a segurança e a ordem pública a todos os portugueses.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Portas.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, vou fazer-lhe a pergunta de forma a ser entendida. Tínhamos ou não razão quando lhe solicitámos que abrisse concursos para a PSP e para a GNR, há um ano, quando o senhor decidiu cancelá-los?

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Paulo Portas, a sua proposta visava apenas dizer ao País que queriam mais polícia para responder àquilo que foi uma sucessão de crimes graves expostos nos telejornais.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Foi muito antes!

O Sr. Primeiro-Ministro: — A sua proposta é típica do populismo e da demagogia que os senhores costumam utilizar em relação às matérias de segurança.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Portas.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, o senhor preparou-se muito mal para este debate. Tal como relativamente aos ganhos face à inflação, no nosso tempo as pensões relevantes, que são as dos pobres, ganharam 6 pontos face à inflação; no seu, na melhor hipótese, empatam com a inflação e, como se vê, este ano é um desastre, porque os preços sobem muito mais do que o aumento das pensões.

Aplausos do CDS-PP.

Mas também não fomos nós, Sr. Primeiro-Ministro, que fizemos propostas sobre a questão da polícia em cima de crimes. Foi muito antes, quando o senhor aqui disse, em Fevereiro, que cancelaria as admissões! Mas passo a outro ponto, Sr. Primeiro-Ministro. Diga-me uma coisa: qual é o rácio polícia/habitante que existe nos concelhos de Amadora, Sintra, Loures e Odivelas, dado que onde a criminalidade é mais preocupante é, nomeadamente, na Área Metropolitana de Lisboa?