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28 | I Série - Número: 076 | 26 de Abril de 2008

Aplausos do CDS-PP.

Sobre isso esteja sossegado…! Sobre isso esteja sossegado! Sr. Deputado, a portaria que foi publicada anteontem não foi no âmbito do PROLUNP. A portaria que foi publicada anteontem foi feita à pressa para conter o que está a acontecer em Arganil e na Lousã, pois antes isso só se verificava na península de Setúbal.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Abel Baptista (CDS-PP): — Foi, portanto, uma coisa feita à pressa.
E o desenvolvimento da agricultura portuguesa não se faz com publicações no Diário da República; faz-se com outras coisas, faz-se com políticas no terreno,…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Abel Baptista (CDS-PP): — … com o apoio às associações de produtores, com os produtores e com a indústria. Faz-se, efectivamente, onde deve ser feito.
Ó Sr. Deputado Jorge Almeida, parece-me que estamos aqui perante uma situação em que só V. Ex.ª é que vê que as medidas estão a ser tomadas são as eficazes e as melhores,…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Há mais!…

O Sr. Abel Baptista (CDS-PP): — … porque mais ninguém vê. A doença está a proliferar e a avançar, está a causar graves problemas à floresta do pinhal nacional, e VV. Ex.as
,…

O Sr. Helder Amaral (CDS-PP): — Estão a apanhar pinhas!

O Sr. Abel Baptista (CDS-PP): — … como diz o meu colega Hélder Amaral, andam «a apanhar pinhas»…

Risos do PSD, do CDS-PP e do BE.

… ou, pelo menos, andam a ver passar os passarinhos. Esta é que é a situação! Eu espero poder contar com o apoio de V. Ex.ª, já que não estou bem informado, para permitir que o Sr.
Ministro venha à Subcomissão de Agricultura prestar os esclarecimentos que nos são devidos e para que as associações de produtores também possam dar a conhecer a desgraça por que estão a passar neste momento, porque estamos perante uma praga de difícil controlo. É isso que espero da parte de V. Ex.ª! O Sr. Deputado diz que não foi feito qualquer corte. O Sr. Deputado sabe e conhece — portanto, não é através da comunicação social que eu sei isso, é da leitura dos documentos — que o PROLUNP previa, antes de mais, a contenção da doença e não o abate das árvores logo. O que ele previa primeiro era a identificação da doença, uma perfeita delimitação da área, para, depois, ser feito o controlo, porque, como sabe, a doença é transmitida através de um insecto vector, é levada de um lado para o outro por esse insecto vector, o qual apenas se desloca em determinados períodos do ano. Portanto, era durante os períodos de defeso, durante os períodos de invernia, que o controlo devia ser feito, e isso não aconteceu.
Sr. Deputado, sabe o que é que foi feito este ano por parte deste Ministro? Zero!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exactamente!

O Sr. Abel Baptista (CDS-PP): — Já que V. Ex.ª gosta tanto do zero, isso foi o que foi feito este ano! Foi feito zero! Por isso é que doença se expandiu para outro lado.
Qual foi o controlo que foi feito no transporte da madeira depois de abatida e depois de feita a estilha? Qual é o controlo que é feito? Zero! Qual é o controlo que é feito sobre a actividade silvícola nas matas pela GNR?