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13 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009

Aplausos do PS.

Esta foi a atitude de probidade e responsabilidade democrática que sempre caracterizou, na Legislatura, o Governo e a maioria do PS.
O agendamento desta moção de censura vem apenas acentuar, por contraste, o oportunismo político daqueles que não hesitam em instrumentalizar, de forma inconsequente, as figuras regimentais do Parlamento apenas para obter ganhos mediáticos de ocasião.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Os portugueses registarão esta diferença de atitudes.
Do lado do Governo, total concentração no seu trabalho e responsabilidade, responsabilidade essa que é combater os efeitos da crise económica mundial, promovendo o investimento, o emprego e a protecção das famílias e prosseguindo a agenda reformista e modernizadora, focada nos factores que podem melhorar os indicadores de qualificação e de competitividade. Mas do lado da oposição de direita há uma única motivação, dizer mal do Governo, e há uma única proposta, fazer parar o País!

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — É isto, no fundo, o que a oposição propõe: que o Governo deixe de governar, deixe de tomar decisões, deixe de ter iniciativa e que a Administração Pública fique paralisada. Ora, é exactamente o contrário aquilo de que o País precisa! O País precisa que se combata a crise, que os investimentos públicos prossigam, que sejam apoiadas as empresas que investem e criam ou mantêm emprego, que as pessoas e famílias em maiores dificuldades beneficiem de mais protecção social.
O tempo, Srs. Deputados, não é de desistir, é de lutar. O tempo não é de dizer mal, é de fazer bem. O tempo não é de parar, pelo contrário, é de agir!

Aplausos do PS.

Srs. Deputados, a agenda do Governo é clara, porque se fundamenta na força das convicções.
Nós acreditamos que é nos momentos como este, de grave crise económica internacional, que a acção do Estado é mais necessária. Quando as empresas naturalmente se retraem é que o Estado mais deve investir.
Nós acreditamos que é nos momentos de incerteza que os governos devem ser corajosos na tomada de decisões. Recuar, adiar, não decidir, isso, sim, hipotecaria o nosso futuro, atirando os custos de não fazer nada para a próxima geração.
Nós acreditamos que é no momento em que as famílias atingidas pelo drama do desemprego passam especiais dificuldades que o Estado social deve estar mais presente, apoiando mais quem mais precisa.

O Sr. Alberto Martins (PS): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — E foi justamente para isto que trabalhámos, foi para isto que fizemos a consolidação orçamental no passado. Se hoje estamos a apoiar o investimento e a proteger mais as famílias, é porque soubemos pôr — o que a direita não soube fazer —, no momento certo, as contas públicas em ordem.

Aplausos do PS.

Sim, porque é preciso recordar que esse, que foi, aliás, um dos maiores falhanços da direita, foi, pelo contrário, um dos principais méritos deste Governo.
Quero garantir, Srs. Deputados, que o Governo está, portanto, empenhado em prosseguir o rumo, um rumo fundado na força das nossas convicções e no nosso compromisso com os portugueses. Ouvindo as pessoas,