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15 DE MARÇO DE 2013

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sentido de uma solução que é relevante para o nosso País e que, com certeza, cumprirá tudo o que precisa de

cumprir e poderá chegar a seu bom porto com esses compromissos salvaguardados.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para formular uma pergunta, tem a palavra o Sr. Deputado Abel

Baptista.

O Sr. Abel Baptista (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra, queria colocar uma questão relativa ao

atual PRODER, ainda em execução.

Uma vez que estamos a chegar ao fim do programa PRODER 2007-2014, é necessário fazer um balanço

sobre esta matéria (e far-se-á a tempo e horas), por isso coloco a seguinte questão, muito simplesmente: da

forma como estão a decorrer as candidaturas este ano, temos a garantia de que não haverá devolução de

verbas do PRODER a Bruxelas?

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Ministra da Agricultura, do

Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.

A Sr.ª Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território: — Sr.

Presidente, Sr. Deputado Abel Baptista, posso dizer-lhe que, olhando para a taxa de compromisso, olhando

para a taxa de execução e olhando para aquele que tem sido, mensalmente, o nosso trabalho de pagamento

dos projetos que estão em marcha, atempadamente, com previsibilidade e com estabilidade para os

agricultores, está absolutamente garantido que não haverá qualquer devolução de verbas a Bruxelas. Aliás,

neste momento estamos a trabalhar com uma margem de segurança de overbooking que tem sido sinalizada

a todos quantos apresentam candidaturas e que é absolutamente essencial e corresponde às melhores

práticas para podermos garantir que o dinheiro é todo bem gasto e que não é devolvido.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para formular uma pergunta, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Pita

Ameixa.

O Sr. Luís Pita Ameixa (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra, queria falar-lhe sobre o projeto Alqueva

Agrícola, fazendo um apelo e deixando uma pergunta.

V. Ex.ª começou o seu mandato a falar contra o Alqueva Agrícola, contra os agricultores, que julgou não

serem capazes de aproveitar o regadio.

O Sr. Jorge Fão (PS): — É verdade!

O Sr. Luís Pita Ameixa (PS): — E tirou daí uma consequência: retirou as verbas alocadas à conclusão

daquela obra.

A sua segunda mensagem é também contra os agricultores, porque eles não são capazes, na sua opinião,

de gerir os blocos de rega. Ora, isso é contra os factos históricos que estão demonstrados no terreno, é contra

a lei e é contra a deliberação tomada aqui na Assembleia da República.

O apelo que queria fazer, Sr.ª Ministra, é que acredite nos agricultores para que eles também passem a

acreditar que têm uma Ministra da Agricultura, porque eles pensam que não existe em Portugal uma Ministra

da Agricultura!