7 DE JUNHO DE 2013
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É muito importante esta medida, Sr. Secretário de Estado. É muito importante que as empresas
portuguesas tenham condições, neste período de tempo, para realizar investimento e tenham vantagens
fiscais por esse mesmo investimento. É absolutamente necessário para o emprego nacional que estas
medidas possam estimular a nossa economia.
E, Sr.as
e Srs. Deputados, o que seria desejável neste debate era que VV. Ex.as
dessem também aqui o
vosso contributo, a vossa visão do que é necessário fazer para retomarmos o crescimento económico e
estimularmos o investimento nacional.
Esta medida é, de facto, muito inédita. A nosso ver, é uma medida histórica, do ponto de vista fiscal, e é
este desafio que queria expressar.
Risos do PS.
Bem sei que, neste domínio, o que o Partido Socialista tem para dar aos portugueses são sorrisos, mas
não é isso que estamos a fazer.
A linha que, de facto, nos separa, a linha que há entre nós e VV. Ex.as
é a de uma diferença essencial entre
aquilo que são meras proclamações e ações concretas. O que estamos aqui a discutir hoje é uma medida
concreta para as empresas portuguesas, concretas, para que resolvam problemas concretos.
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, a minha questão, em
concreto, e com isto termino…
A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem mesmo de terminar, Sr. Deputado.
O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — A minha questão prende-se com os investimentos elegíveis, onde
há alguma «nuvem» de falta de esclarecimento relativamente à natureza dos investimentos elegíveis.
Há ativos fixos tangíveis e há investimentos em curso, e o que eu pedia para V. Ex.ª esclarecer é se há
algum setor de atividade no nosso país que esteja excluído desta medida ou quais são os investimentos que
poderão estar excluídos desta medida.
Termino mesmo, Sr.ª Presidente, dizendo que é importante dar este sinal no sentido de que, no Governo
de Portugal, no Governo que está focalizado na recuperação económica, há a capacidade de risco, há a
capacidade até de impor à troica medidas que são decisivas para a nossa recuperação económica.
Disse, Sr.ª Presidente.
Aplausos do PSD.
A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Disse, Sr. Deputado, e com um crédito extraordinário de tempo.
Tem a palavra a Sr.a Deputada Heloísa Apolónia.
A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr.ª Presidente, Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais,
Os Verdes não querem desvalorizam a proposta que aqui é apresentada, o que Os Verdes querem é
compreender esta proposta e, fundamentalmente, os impactos que ela terá.
Por isso, Sr. Secretário de Estado, gostava de saber, relativamente a este supercrédito fiscal às empresas,
qual é a estimativa do Governo relativamente às micro, pequenas e médias empresas que possam tirar partido
deste crédito fiscal.
É que estamos a falar, supostamente, de criar robustez no nosso tecido económico e sabemos qual é o
papel que as micro e pequenas empresas têm nessa necessidade de criação da robustez e também na
criação de emprego.
O Governo tem estimativas para tudo. Veja bem, Sr. Secretário de Estado, que tem até estimativas para as
nas rescisões amigáveis, parece que está dentro da cabeça das pessoas e sabe o que é que as pessoas
podem querer ou não relativamente a uma coisa dita de rescisão amigável, e faz uma estimativa de lançar