O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

26 DE NOVEMBRO DE 2013

19

Aditamento ao Decreto-Lei n.º 107/2012, de 18 de maio, que, aliás, foram invocados pelo Sr. Secretário de

Estado para a Modernização Administrativa.

Prosseguindo com o debate, tem agora a palavra o Sr. Deputado Michael Seufert, pelo CDS-PP.

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo:

Gostaríamos de reiterar que a eliminação, por parte da maioria, do artigo 6.º não resulta no fim dessa

preocupação no que diz respeito à aquisição pela Administração Pública de software livre no âmbito da

legislação portuguesa.

De facto, mais à frente, a maioria introduz nos decretos-leis respetivos essa questão, porque ela, na

verdade, não deve ser renovada opcionalmente em todos os Orçamentos, mas deve fazer parte do nosso

ordenamento jurídico mais generalizado.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Por uma questão de custos, sim (por isso, se calhar, até hoje fez

sentido essa matéria estar no Orçamento), mas também por uma questão de filosofia, que é a de que quando

acedemos a softwares livres estamos perante todo o código informático que dá origem a esse software,

portanto, dá-se a quem utiliza esses programas, neste caso o Estado, o poder de saber exatamente com o que

é que está a lidar.

Por fim, Sr.ª Presidente, queria referir uma nota sobre a proposta do Bloco de Esquerda que diz respeito ao

acesso a serviços que são colocados na «nuvem», ou seja, que estão colocados on-line, e que o Bloco propõe

que sejam obrigatoriamente regidos no ordenamento jurídico nacional.

Julgo que essa é uma proposta muito importante e que esta bancada quer debater. Porém, quer porque diz

respeito ao direto europeu quer porque diz respeito à abrangência desses mesmos serviços (que o Bloco aqui

quer tornar obrigatoriamente colocados em Portugal), acho que temos que aprofundar esse debate.

Srs. Deputados do Bloco de Esquerda, a bancada do CDS tem todo o interesse em fazê-lo mais à frente,

noutra altura, pelo que rejeitaremos essa vossa proposta para já.

Aplausos do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Não havendo mais inscrições, e tendo já abordado os artigos que ficaram adiados do

último debate, prosseguimos para o Capítulo XII — Impostos diretos, Secção Única — Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Singulares, artigo 175.º — Alteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento das

Pessoas Singulares.

Para já, estão inscritos os Srs. Deputados Eduardo Cabrita, pelo PS, e Cristóvão Crespo, pelo PSD.

Tem a palavra, Sr. Deputado Eduardo Cabrita.

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados:

Estamos a entrar numa parte essencial de qualquer Orçamento do Estado, que é a relativa à matéria fiscal.

Neste terceiro dia de debate, na especialidade, marcado por um conjunto de propostas construtivas do

Partido Socialista que visam apoiar a economia, contribuir para que Portugal dê a volta à crise e tentar dar um

horizonte de esperança a um Orçamento irreformável, o que poderemos dizer é que, ao fim de três dias de

debate, a maioria e o Governo chumbaram completamente neste desafio que o PS fez à existência de um

consenso em torno de boas propostas.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Eduardo Cabrita (PS). — A maioria chumbou nas preocupações sociais quando rejeitou as

propostas do PS, designadamente a proposta sobre a prorrogação do subsídio social de desemprego!

A maioria provou, há poucos minutos, que despreza o consenso nacional, mesmo sobre as leis que aqui

fez aprovar, e que quer fazer privatizações a seu bel-prazer, «sem rei nem roque», violando a lei sob

salvaguarda do interesse estratégico nacional,…