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9 DE JANEIRO DE 2014

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O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, não tinha previsto fazer esta interpelação à Mesa, mas,

se me permite, nos mesmos termos usados pelo Sr. Deputado que me antecedeu — e percebo que é difícil a

esta distância ver esta letra tão pequeninha —, gostaria que a Mesa procedesse à distribuição da notícia que

dá conta da realidade fatual no nosso País. Os dados que foram invocados estão ainda a ser analisados e não

são públicos — essa era uma parte relevante que queríamos dar conta.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr. Deputado, faça chegar esse documento aos serviços e

providenciaremos à sua distribuição.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, queria também pedir que fosse distribuída a declaração

de voto que o Bloco de Esquerda fez relativamente à votação da legislação em vigor, onde dissemos que

qualquer família que tenha uma melhoria nas suas condições de vida, isso, para nós, é uma vitória, mas que o

nosso voto não escondia que era necessária uma resposta mais alargada…

O Sr. Carlos Santos Silva (PSD): — Muito bem! Para nós também!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — … para mais famílias poderem ter acesso a uma melhoria do crédito à

habitação para responder a um problema essencial como este.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Com certeza, Sr. Deputado.

Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Arménio Santos.

O Sr. Arménio Santos (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Portugal foi profundamente

atingido pela crise e iniciámos 2014 ainda num quadro de grande austeridade e exigência.

Sabemos quão difícil tem sido para muitos portugueses os efeitos da execução do programa de assistência

financeira a que Portugal tem estado sujeito. Não ignoramos o sofrimento das camadas sociais mais afetadas

pelo drama do desemprego e pela perda dos seus rendimentos. Estamos bem conscientes dessa realidade e

não esquecemos as dificuldades dos desempregados, dos reformados e dos jovens que procuram uma

oportunidade de emprego para organizarem a sua vida.

Mas, se reconhecemos estes problemas sociais, também devemos salientar os sinais positivos, que

começaram a surgir no final do ano passado e que nos permitem encarar 2014 com mais esperança. Sinais

ténues, é verdade, mas que indicam que os sacrifícios estão a valer a pena e que estamos a preparar um ciclo

novo de crescimento económico. Indicadores que precisam de ganhar solidez, é verdade, mas que nos dão

esperança e que deles aqui deixamos alguns exemplos.

No domínio do desemprego, que, no primeiro trimestre de 2013, atingiu os 17,6% e que ainda está muito

elevado, começa a baixar, tudo apontando para que em 2013 se situe nos 16,7%.

Hoje mesmo, o Eurostat publicou os números do desemprego relativos a novembro passado — 15,5% —,

confirmando a tendência de descida que se vem verificando desde agosto passado.

O indicador de confiança dos consumidores volta a ganhar terreno em dezembro, igualando os níveis de

outubro de 2010.