O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 96

16

A Sr.ª Andreia Neto (PSD): — Sr.as

e Srs. Deputados, a verdade é que o País está a recuperar

economicamente, apesar dos arautos da desgraça, do discurso pessimista,…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Como é que a Sr.ª Deputada pode dizer isso? Deixe-se de propagandas!

A Sr.ª Andreia Neto (PSD): — … apesar da oposição, que se coloca sempre como parte do problema e

nunca como parte da solução.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A verdade é que existe apenas um projeto político coerente e sustentado, que é protagonizado por esta

maioria e que importa não interromper ou abrandar, agora que estamos mais perto de ver um fim, neste

período tão difícil da nossa história recente, que não provocámos mas que enfrentámos e estamos a resolver.

Dito isto, Sr. Ministro, e aqui chegados, pergunto-lhe se o Governo está, neste contexto, a conferir especial

prioridade no combate ao desemprego jovem e o que podem os jovens deste País esperar do Governo

perante esta ameaça ao seu presente e ao seu futuro.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Podem esperar sentados!

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança

Social.

O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: — Sr.ª Presidente, se V. Ex.ª permitisse,

iria responder em duas rondas, de forma a que o Governo pudesse ficar com algum tempo para fazer uma

intervenção adicional.

Começo por responder à Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, a quem agradeço, como é óbvio, a pergunta. A

Sr.ª Deputada sabe, como eu sei, que o Instituto Nacional de Estatística não tem dados mensais sobre o

desemprego, só tem dados trimestrais. Diferente é o Instituto de Emprego e Formação Profissional, cujos

dados serão conhecidos hoje. Achei correto da minha parte trazer em primeira mão os dados de maio ao

Parlamento, perante o qual o Governo responde sempre.

Sr.ª Deputada, quero dizer-lhe a si e à Sr.ª Deputada Andreia Neto, a quem também agradeço a pergunta,

que, em 2014, pela primeira vez, teremos dados não abaixo de 2013 mas já abaixo de 2012…

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — São os desempregados da economia?!

O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: — … o que, certamente, será um dado

muito positivo, Sr.ª Deputada.

Os inscritos no IEFP, em maio de 2014, estão 9,5% abaixo de maio de 2013 e quase 1% abaixo de 2012.

Quer isto dizer, Sr.ª Deputada, que, de 2013 para 2014, cerca de 67 000 deixaram de recorrer aos serviços do

Instituto do Emprego e Formação Profissional, o que certamente será uma boa notícia.

A Sr.ª Maria Mortágua (BE): — Desistiram!

O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: — Também para responder aos Srs.

Deputados Mariana Aiveca, Jorge Machado e José Luís Ferreira, refiro um dado que me parece muito

importante e que não foi aqui contraditado. Relativamente aos postos de trabalho, houve a criação de postos

de trabalho por conta de outrem para 107 000 portugueses, os quais passaram a ser trabalhadores por conta

de outrem. Como os Srs. Deputado sabem, é aí que, muitas vezes, se mede a existência ou não de situações

de maior precariedade.