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I SÉRIE — NÚMERO 81

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O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: — Esta é uma pergunta séria e é uma

pergunta que, legitimamente, deve preocupar os portugueses, é uma pergunta que tem de ser feita porque foi

um debate que o PS escolheu colocar em cima da mesa e ficava mal ao PS colocar o debate em cima da

mesa e, depois, não dar aqui, no sítio próprio, uma resposta a esta questão.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para a última intervenção no debate, tem a palavra a Sr.ª Deputada Sónia

Fertuzinhos.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo: No

final deste debate, há duas conclusões que podemos tirar. A primeira é a de que o Governo e a maioria não

foram capazes de contrariar nem desmentir em nenhum momento a realidade do aumento do desemprego e

da precaridade que o PS quis trazer a este debate na véspera do 1.º de Maio deste ano.

Aplausos do PS.

A segunda conclusão, Sr. Ministro, é a de que a maioria se colocou neste debate no papel de oposição à

oposição.

Vozes do PS: — Exatamente! Muito bem!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — O Sr. Ministro da Solidariedade e do Emprego deste Governo mais

parecia o ministro «sombra» da solidariedade e do emprego da oposição, de um outro governo que não deste

Governo.

Aplausos do PS.

E quase, Sr. Ministro, quase que o Governo e a maioria fizeram mais perguntas ao PS acerca do

documento que apresentámos do que as perguntas que o PS fez ao Governo, sendo que o Governo está

exatamente aqui para responder, e é isso, Sr. Ministro, que o senhor tem de fazer, quer queira, quer não

queira.

O Sr. Ramos Preto (PS): — Não convém!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Mas o PS colocou aqui cinco questões, nomeadamente, colocou uma

pergunta para saber quais os números do emprego e do desemprego.

Sr. Ministro, a maior fratura social, que o Governo reconhece que criou e que existe, em Portugal, como o

Sr. Ministro acabou de dizer, não foi a fratura social que o Sr. Ministro disse que encontrou, em 2011, porque

hoje os números do desemprego estão maiores do que estavam em 2011. Durante esta Legislatura, o

desemprego ultrapassou os 16% e houve meses em que ultrapassou os 17%!

Vozes do PSD: — E porquê? Porquê?

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Se há a fratura social que o Sr. Ministro reconhece, o Sr. Ministro tem

de reconhecer que é também a este Governo que se deve um aumento do desemprego como nunca se

registou em Portugal.

Aplausos do PS.