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23 DE SETEMBRO DE 2016

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Aplausos do PS.

Assim, apoiamos mais aqueles que menos têm e não apoiamos tanto aqueles que mais têm.

Isto, sim, é justiça fiscal.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr. Deputada Assunção Cristas.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, não consigo, com o escasso

tempo de que ainda disponho, desmontar todas as suas mentiras, mas, na verdade, já disse várias! Já disse

várias, esta tarde.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Já referiu «mentiras» por duas vezes na sua intervenção, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Porque disse que a diretiva nos obriga a vasculhar as contas de

todos os portugueses com 50 000 €, devo dizer que isso é mentira. É objetivamente mentira! Mentira objetiva!

Protestos do PS, do BE e do PCP.

Sr. Primeiro-Ministro, gostava que me dissesse, olhos nos olhos, se for capaz de ser sincero: de que lado

está hoje o Partido Socialista, que neste momento começa a ficar pouco reconhecível? Está do lado daqueles

que não acham bem que a pessoa poupe, que invista, que crie riqueza e que deixe para os seus filhos? Está do

lado daqueles que acreditam que é possível progredir na vida, e, portanto, não quer acabar com a riqueza? Ou

está do lado daqueles que querem acabar com a riqueza e que acham que esse é o caminho e o meio para

acabar com a pobreza?

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Protestos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço para haver um pouco mais de moderação na utilização da

linguagem neste debate.

Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

Aplausos do PS e de Deputados do BE.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Assunção Cristas, percebo que o tempo a obrigue

a poupar nas palavras, mas compreendo menos que o tempo a faça perder a cabeça.

Aplausos do PS.

Sobre o PS, o líder parlamentar do PS falará certamente. Quanto ao Governo, este está onde lhe compete

estar: fiel ao seu Programa do Governo, fiel aos compromissos que assumiu com a maioria que lhe assegura

estabilidade na Assembleia da República, fiel aos nossos compromissos internacionais. E esta fidelidade resulta,

aliás, de uma longa vida política onde estive sempre do mesmo lado.

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Não parece!