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29 DE SETEMBRO DE 2016

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São estas empresas e é com estas empresas que estamos a trabalhar, não é com os que só querem ver

sinais negativos e sinais de afundamento da economia, mesmo que eles não existam, ou sinais de falta de

confiança que tentam espalhar aos sete ventos, tentando desmobilizar os empresários que vos estão a dizer de

uma forma muito clara «não, nós temos confiança»! Por isso é que mais empresários concorreram a fundos

comunitários, por isso é que o crescimento do investimento privado existiu e foi mais forte do que estava a ser

há um ano e, por isso, também, é que o investimento direto estrangeiro está a vir para Portugal a um ritmo

superior, nomeadamente na indústria transformadora, no imobiliário e em vários serviços, incluindo nos serviços

financeiros, ou seja, é porque têm mais confiança na economia portuguesa.

Queria apenas esclarecer o que disse aqui sobre o estudo relativo à competitividade, referindo que os dados

que estão nesse estudo revelam o que eu disse, ou seja, os dados sobre a evolução da competitividade ligados

à educação são dados de 2014 que comparam com o ano anterior. São dados claramente anteriores à entrada

em funções deste Governo. Os dados sobre o défice, sobre dívida pública e sobre vários outros indicadores

macroeconómicos são todos dados de 2015 ou anteriores e, portanto, os dados aí expressos não afetam este

Governo, quando muito podem afetar a avaliação que se possa fazer do anterior Governo.

Os dados de inquérito que são aí apresentados são de inquéritos feitos no início deste ano e no final do ano

passado, portanto são dados que, em muitos aspetos, refletem a opinião dos empresários, são dados

ponderados pelos inquéritos do ano passado e, por isso, se refletem alguma coisa é a falta de confiança ou a

falta de perspetivas numa avaliação ao anterior Governo.

Veremos, no próximo ano, se há melhorias ou piorias desses indicadores. Estamos atentos, pensamos que

precisamos de trabalhar, mas é muito interessante ver que as principais dificuldades reveladas nesse inquérito

pelos investidores, pelo barómetro que é consultado, são exatamente as mesmas: são as dificuldades fiscais,

as dificuldades da burocracia. Ora, é nessas dificuldades que estamos a trabalhar, nomeadamente com o

programa Simplex e diminuindo este ano a carga fiscal, em vez de a aumentar.

Aliás, acho muito interessante ver aqui o CDS a aparecer, agora, como o partido do investimento público.

Protestos do CDS-PP.

O partido que esteve num Governo em que tanto caiu o investimento público precisa de ter algum pudor em

aparecer como o partido do investimento público.

Aplausos do PS.

Protestos do CDS-PP.

Mas, se me permitirem terminar, digo apenas que não há aqui nada de novo, pois o CDS apareceu também

como o partido dos contribuintes e foi o partido que esteve no Governo quando houve o mais brutal aumento de

impostos. Há coerência, afinal!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos entrar na segunda ronda de perguntas deste debate de

urgência, dando a palavra ao Sr. Deputado António Costa Silva.

O Sr. António Costa Silva (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Sr.

Ministro, de facto, não há ninguém que acredite em vós a não ser vós próprios!

Vozes do PS: — Oh!…

O Sr. António Costa Silva (PSD): — Mais ninguém acredita em vós, sinceramente!

Vozes do PS: — Oh!…