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I SÉRIE — NÚMERO 92

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não podem ter todos esses instrumentos de desenvolvimento, de tecnologia e de inovação, mas, ao trabalharem

em rede e com estes centros de interface, podem conseguir melhores resultados.

Sr. Deputado do PSD, dadas as limitações de tempo, estou a ser muito sucinto.

O Sr. Deputado reforçou, outra vez, a ideia de que foi a conjuntura internacional que melhorou.

Há um ano, a zona euro estava a crescer 1,7% e no 1.º trimestre deste ano cresceu 1,7%. Portanto, há dois

anos que a zona euro cresce 1,7%. O que aconteceu foi que, enquanto a zona euro manteve o mesmo

crescimento, ao longo de 2015, Portugal foi desacelerando o crescimento; enquanto a zona euro manteve o

mesmo crescimento, ao longo de 2016, Portugal foi acelerando o crescimento. Penso que deve haver alguns

fatores conjunturais que não afetam a conjuntura europeia… Deve ser uma nova teoria económica! Convido-o

a olhar para os dados e a dizer-nos por que é que, se a conjuntura melhorou tanto, a Europa não está a crescer

mais.

Aplausos do PS.

Se a conjuntura é a mesma para Portugal e para a Europa, então, por que é que a Europa não está a crescer

mais e Portugal está a acelerar o seu crescimento? É importante olhar para isto.

Se olhar para o PT2020, verá que a execução, face a períodos comparáveis do QREN (Quadro de Referência

Estratégico Nacional), está agora no dobro, e não estava quando entrámos. A execução estava parada e isso é

importante e é grave.

Aplausos do PS.

Quanto às questões que levantou sobre as empresas internacionais, convido-o a ver este Relatório da EY

Attractiveness Survey, da Ernst & Young, que diz que Portugal está no radar da Europa. O que este Relatório

revela é que, de facto, as intenções de investimento das empresas multinacionais aumentaram de 13%, em

2015, para 32% e que 62% das empresas consideram que Portugal está a tornar-se mais atrativo.

O Sr. Deputado do Bloco de Esquerda perguntou sobre a descarbonização e a eficiência energética. Ora,

estivemos, exatamente hoje, a falar sobre isso, a apresentar medidas, a apresentar uma linha de 100 milhões

de euros, que, com a concretização já de 47 milhões de euros de investimentos na Administração Pública, de

investimentos na eficiência energética, vão poupar dinheiro ao Estado, vão melhorar a eficiência energética e,

também, o ambiente.

O Sr. Deputado Hélder Amaral referiu, mais uma vez, que isto é resultado do Governo anterior, mas, de facto,

quando entrámos, a economia estava a desacelerar e agora está a acelerar.

Aplausos do PS.

Eu não gosto de olhar para o passado, estou muito mais virado para olhar para o futuro. Mas a verdade é

que, nos primeiros meses de 2016, numa altura em que o Governo ainda só tinha tomado posse há um, dois ou

três meses, os Srs. Deputados do CDS e do PSD já diziam que os maus resultados económicos dessa altura

eram fruto da política do atual Governo, quando o Governo não tinha sequer ainda aprovado o Orçamento do

Estado.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Atenção ao tempo, Sr. Ministro. Faça favor de concluir.

O Sr. Ministro da Economia: — Agora, um ano e meio depois, dizem que os resultados já não são um mérito

deste Governo, são mérito da oposição. Ainda bem que foram para a oposição, porque, de facto, terem ido para

a oposição melhorou muito os resultados!

Fico por aqui para não esgotar o tempo de que disponho.

Aplausos do PS.