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1 DE MARÇO DE 2018

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Sr. Primeiro-Ministro, dado que o meu tempo já se esgotou — e até estou admirado por o Sr. Presidente não

ter dito nada — e que a minha próxima pergunta era longa, agora fico-me por aqui, mas teremos oportunidade

de, noutros debates, continuar a discutir outras matérias.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Fernando Negrão, ao mencionar o referido pelo

anterior Provedor, não estava a «sacudir a água do capote», pela simples razão de que o anterior Provedor só

era anterior Provedor porque este Governo o confirmou nas suas funções e, portanto, respondemos tanto pela

atuação do anterior Provedor como pela atuação do atual Provedor.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Segue-se o Grupo Parlamentar do Partido Socialista. Tem a palavra, para formular

perguntas, o Sr. Deputado Carlos César.

O Sr. Carlos César (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, vou fazer uma intervenção brevíssima,

para dar lugar ao contributo do nosso grupo parlamentar através do Sr. Deputado Ivan Gonçalves. Uma

brevíssima intervenção, dizia, para cumprimentar, em primeiro lugar, o Sr. Deputado Pedro Passos Coelho no

seu último dia de presença parlamentar nesta Legislatura e para lhe dizer que, sem prejuízo da avaliação que

fizemos e que fazemos da sua contribuição para a evolução política, económica e social no nosso País, não

deve deixar de ser registado o seu empenhamento cívico e a firmeza que depositou no exercício das suas

convicções.

Quero também aproveitar esta circunstância para saudar o Sr. Deputado Fernando Negrão que hoje se

estreia na sua condição de líder parlamentar, nesta conversa que, sendo de atualidade, não era urgente, mas

que demonstra como o diálogo é sempre importante na nossa vida política, ainda que projetado em decisões

que, a seu tempo, deverão ser discutidas e tomadas.

O PSD é um partido de referência na nossa vida política e com ele devemos contar tanto na convergência

como na divergência. Contamos com o seu contributo, ainda que na oposição, para o respeito, o civismo, o

sentido de responsabilidade e a oferta que faz para a diversidade das opções políticas no nosso País.

Contamos também com o contributo do PSD, com o maior contributo do PSD, para uma cultura democrática

que demonstre que a condição de se ser adversário em política não é idêntica à condição de se ser inimigo.

Aplausos do PS.

Isso é muito importante para o nosso País e naquilo que extravasa a nossa vida parlamentar.

Não desejamos sucessos eleitorais ao PSD, porque entendemos que o caminho que trilhou não foi o melhor

e o caminho que pretende trilhar não será o melhor para o nosso País.

Mas é importante que as semelhanças que encontremos não sejam sufocadas por um antagonismo inútil,

um antagonismo fútil e, sobretudo, um antagonismo desprestigiante.

Nesse sentido, saudamos a mudança saudável que ocorreu no PSD. Sabemos que é uma mudança de

método, mas temos consciência de que em nada representa uma mudança de políticas.

Aplausos do PS.

Por isso, a relação entre o PS e o PSD é aquela que sempre foi.

Aplausos do PS.