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I SÉRIE — NÚMERO 53

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Estamos convencidos, Sr. Primeiro-Ministro, de que, sem prejuízo do diálogo preferencial e institucionalizado

que o Partido Socialista e o Governo têm e continuarão a ter como primordial com os partidos à sua esquerda e

que apoiaram a investidura deste Governo, é importante que, em vários domínios da nossa vida política e da

nossa vida institucional, esse diálogo seja estendido a todos os partidos políticos.

Em todo o caso, sendo essa contribuição fundamental para os destinos do nosso País e para os consensos,

onde é importante que eles existam, a verdade é que esta governação tem dado aos portugueses — e não

prescinde dessa qualificação! — benefícios, rendimentos, confiança, crescimento económico, fatores de

sustentabilidade.

Aplausos do PS.

Esta governação tem ainda reforçado a credibilidade externa do Estado e tudo isto se deve ao arrojo do PS,

ao arrojo do Governo e à colaboração que tem mantido com o Partido Comunista Português, com o Bloco de

Esquerda e com o Partido Ecologista «Os Verdes». É este caminho que temos feito e é este caminho que

devemos prosseguir.

Aplausos do PS.

Sr. Primeiro-Ministro, estamos a trabalhar para que Portugal seja um País de oportunidades. Estamos a

preparar o futuro e estou certo de que nesse futuro não entram as receitas de um passado recente, do qual nos

temos de libertar, promovendo o progresso, restaurando a confiança e lançando Portugal num caminho novo,

com a confiança e a esperança dos portugueses.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Carlos César, tenho tido oportunidade de dizer que

quando as coisas correm bem o melhor é não mudar e prosseguir o que se tem vindo a fazer.

Se, no início desta Legislatura, havia dúvidas sobre o sucesso da solução governativa encontrada no quadro

parlamentar, creio que hoje essas dúvidas não existem. Esta é uma solução estável que cumpre os seus

compromissos com os portugueses, os compromissos que os diferentes partidos assumiram entre si e os

compromissos que temos com as instituições internacionais. Mas hoje sabemos mesmo mais, sabemos que,

graças a essa mudança de política e a essa mudança de governo, temos hoje melhores resultados na economia,

no emprego e até nas nossas finanças públicas.

Portanto, se hoje temos a confirmação de que o crescimento económico no ano passado foi o maior desde

o princípio do século, isso não é obra do acaso, é obra da mudança de política que a formação desta maioria

na Assembleia da República permitiu e tem vindo a consolidar.

Aplausos do PS.

Se temos hoje a menor taxa de desemprego desde 2004, isso também não é obra do acaso, deve-se à

alteração de políticas que a mudança de maioria permitiu viabilizar e que se traduzem no dia a dia da vida dos

portugueses.

Se as famílias portuguesas têm hoje mais rendimentos, deve-se a esta mudança política. Se hoje há mais

confiança e as empresas investem mais, deve-se a esta mudança política.

Portanto, não há qualquer razão para inverter a política que mudámos há dois anos. Há, pelo contrário, todas

as razões para prosseguirmos com a mudança que iniciámos há dois anos e que tem trazido bons resultados

aos portugueses e a Portugal.

Aplausos do PS.