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1 DE MARÇO DE 2018

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Aplausos do PS.

Tudo aquilo que acontece de mal e que aqui descreve é o que herdámos e ainda não conseguimos resolver.

Vozes do CDS-PP: — Ah!…

O Sr. Primeiro-Ministro: — É! É o que herdámos e ainda não conseguimos resolver.

Quando, um dia, a Sr.ª Deputada me trouxer aqui um exemplo que seja, para amostra, de alguma coisa que

hoje está pior na saúde do que estava quando a senhora era Ministra, eu dou a mão à palmatória. Até hoje, não

me deu um único exemplo do que quer que seja que esteja pior do que quando a senhora era Ministra.

Aplausos do PS.

O único exemplo que a Sr.ª Deputada traz é do que já estava mal e ainda não conseguimos resolver. Mas

sabe qual é a grande vantagem entre este Governo e a sua bancada? É que a sua bancada já saiu do Governo

há dois anos e, portanto, o que na altura não resolveu já não resolve, enquanto nós estamos aqui para resolver

o que falta, e é isso que iremos fazer.

Aplausos do PS.

Chego agora às perguntas que a Sr.ª Deputada antes fazia e agora deixou de fazer. Há um ano, perguntava-

me: «Sr. Primeiro-Ministro, porque é que não fala da dívida pública?», e, agora, pergunto-lhe: «Sr.ª Deputada,

porque é que não fala da dívida pública?»

Aplausos do PS.

Sabe porquê? Porque, como hoje o INE referiu (Instituto Nacional de Estatística), com a revisão em alta do

crescimento de 2016 e com o crescimento de 2017, a dívida pública já baixou para 125,6% do produto interno

bruto. Estamos a reduzir a dívida e, por isso, a senhora deixou de falar da dívida.

Há 15 dias, a Sr.ª Deputada perguntava-me insistentemente: «Mas quando é que abrem os concursos para

os médicos especialistas?» Sr.ª Deputada, porque é que não pergunta hoje quando é que abrem os concursos

para médicos especialistas? Sabe porque é que não pergunta? Porque abriu hoje o concurso para os médicos

especialistas.

Aplausos do PS.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ainda bem que perguntámos!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Por isso, Sr.ª Deputada, permita-me um conselho: comece a preparar as

próximas perguntas, porque um dia destes também já não tem dívida da saúde para poder perguntar.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Tem novamente a palavra a Sr.ª Deputada Assunção Cristas.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, não sei que língua é que eu

falo, mas acabei de lhe demonstrar hoje que, em relação ao tema das dívidas da saúde, com este seu Governo,

o País está muito, mas muito pior que há dois anos, como está muito pior no que se refere a tempos de espera

para consultas, ao número de cirurgias canceladas ou adiadas, à falta de investimento nos hospitais. Posso

trazer n casos, como, de resto, tenho trazido, e trarei sempre, mas sempre, porque este é o meu trabalho, o de

oposição séria e firme ao Governo, e é com isto que pode contar do meu lado.