O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 18

58

Onde está a força do Partido Comunista Português, quando António Costa não cumpre com o que se

comprometeu com os professores?!

Onde está a indignação do Bloco de Esquerda, quando o Governo abandona o investimento na ferrovia?!

Onde está a força do Partido Comunista Português, quando António Costa não cumpre com o prometido em

relação ao financiamento do novo hospital na Região Autónoma da Madeira?!

Aplausos do PSD.

Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português fingem ser oposição,…

Protestos do PCP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — O que quer sei eu!

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — … mas, amanhã, com todos os Deputados de pé — falta saber se,

desta vez, é com ou sem aplauso —, aprovarão o vosso, também vosso, Orçamento do Estado para 2019.

Aplausos do PSD.

É que este Governo existe por opção do Partido Socialista. É que este Governo existe pela sobrevivência

política do Dr. António Costa, mas tem a cumplicidade conivente do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista

Português.

Aplausos do PSD.

Sim, os senhores hipotecam o futuro e trocam-no pelo eleitoralismo orçamental.

O Sr. João Oliveira (PCP): — O Montenegro que se cuide!

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Na verdade, trocam o futuro pelo vosso umbigo político e partidário.

Este Orçamento do Estado é uma espécie de última cartada para António Costa tentar ganhar as eleições que

nunca ganhou.

Aplausos do PSD.

Em suma, os senhores preferem o estado eleitoral ao Estado social.

Aplausos do PSD.

Nunca, nunca como hoje, se desinvestiu tanto na escola pública, mas oferecem-se os livros escolares aos

ricos.

Risos do BE e do PCP.

Nunca, nunca como hoje, se deixou as áreas de soberania à míngua e a segurança dos portugueses em

causa, mas troca-se de ministros e resolvemos o problema. Nunca, nunca como hoje, se hipotecou tanto o

Serviço Nacional de Saúde, mas escolheram as 35 horas.

Sr. Primeiro-Ministro, há um País real e há o vosso País político. Há o País que, no discurso político, virou a

página da austeridade e há o País real que, em três anos, já conta com tantas greves como aquelas a que o

País assistiu em quatro anos, em período de emergência.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Com a luta é que o País avança!