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1 DE JUNHO DE 2019

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resolvidos. Se assim fosse, nem fazia sentido apresentarmo-nos novamente a eleições. Nós apresentamo-nos

a eleições porque temos trabalho positivo feito — aliás, os senhores puderam comprovar que os portugueses

acham o mesmo! — e queremos continuar a fazer para podermos continuar a dar resposta aos problemas que

o País enfrenta. É assim sempre em democracia. Nós não paramos de trabalhar, nós continuaremos a trabalhar

até ao último dia desta Legislatura e vamos propor perante os portugueses continuar a trabalhar. Podem ter a

certeza de que não vamos comparecer perante o povo português apenas dizendo: «Votem em nós porque nós

fizemos». Nós vamos dizer: «Continuem a confiar em nós, porque nós fizemos isto, mas queremos continuar a

fazer para resolver os problemas que ainda não estão resolvidos em Portugal!

Aplausos do PS.

Dizia a Sr.ª Deputada Fátima Ramos que eu fazia parte do Governo desde 2015. Não há aqui nenhuma

alteração, o Governo é o mesmo. De facto, eu fazia parte do Governo desde 2015, tanto era assim que

trabalhava nesta Casa e, portanto, sei bem aquilo que fizemos, ou seja, a comparecer perante o povo português

com orgulho e com confiança em relação ao que fizemos. Nós não estamos envergonhados do que fizemos.

Obviamente, têm de se fazer escolhas, mas, tendo em conta que o nosso povo tinha sofrido as consequências

da austeridade — não é da maldade do PSD e do CDS —, sabíamos que a primeira resposta que um Governo

decente tinha de dar era perante o seu povo, aqueles que trabalham e aqueles que trabalharam toda uma vida.

Por isso é que as nossas prioridades, desde o início, foi aumentar os rendimentos dos portugueses, e nos

temos muito orgulho nisso.

Quando, em matéria de transportes, reduzimos o valor dos passes, que o PSD votou contra e o CDS se

absteve ou, como dizia a Sr.ª Deputada Ana Mesquita, não votou favoravelmente…

Protestos do CDS-PP.

Deixem-me que vos diga o seguinte: nós vamos assistindo sempre ao debate do «não há oferta, deviam ter-

se preocupado com isso primeiro» — e à esquerda também alguém se queixou do mesmo, aliás queixam-se

todos —, mas pelo facto de não termos uma capacidade imediata de aumentar a oferta não devíamos ter

reduzido o preço dos passes?

A Sr.ª Sandra Cunha (BE): — Não é isso que está em causa!

O Sr. Ministro das Infraestruturas e da Habitação: — Por não termos capacidade de responder, no

imediato, à oferta não devíamos ter reduzido o preço dos passes sociais? Os senhores não estão de acordo,

mas o povo português está, e nós estamos a continuar a fazer o trabalho que se propõe.

Em 2015, começámos um trabalho no quadro de uma restrição orçamental que estamos a cumprir

escrupulosamente com orgulho também e entendemos que era fundamental que, num País onde os

trabalhadores recebem mal, muito pouco, tínhamos de aumentar o salário mínimo. Fizemos isso.

Num País onde as reformas ainda são baixas, nós tínhamos, sob sugestão dos nossos parceiros

parlamentares, a obrigação de as aumentar. Todos os anos fizemos aumentos extraordinários nas pensões. Os

senhores são contra? Pelos vistos, são, porque votaram contra o Orçamento do Estado.

Fizemos a reposição…

Protestos do PSD.

Pronto, são a favor. Estão de acordo com a medida que tomámos. Já repus a verdade quando disse que são

a favor, portanto estão de acordo com a medida que o Governo e a maioria tomaram.

Eliminámos os cortes muito mais rapidamente do que o PSD se tinha proposto fazer, porque sentíamos que

tínhamos essa obrigação para com os trabalhadores do Estado.

Eliminámos a sobretaxa de IRS muito mais rapidamente do que aquilo que o PSD se tinha proposto fazer,

porque entendíamos que tínhamos esse dever para com quem trabalhava no setor privado.