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I SÉRIE — NÚMERO 13

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O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Muito obrigado, Sr. Deputado.

O Sr. António Maló de Abreu (PSD): — Nós, por nós, não desistimos de Portugal nem dos portugueses. Nós, por nós, não deixamos ninguém para trás.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Sr. Deputado Maló de Abreu, inscreveram-se cinco Deputados para pedir esclarecimentos.

Peço ao Sr. Deputado que diga à Mesa como pretende responder.

O Sr. António Maló de Abreu (PSD): — Sr. Presidente, pretendo responder, primeiro, a um grupo de três e, depois, aos restantes dois.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Muito bem, assim será. Tem, então, a palavra, para o primeiro pedido de esclarecimento, o Sr. Deputado Moisés Ferreira, do Bloco

de Esquerda.

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Maló de Abreu, em primeiro lugar, agradeço por nos ter trazido este tema, que é da maior importância.

O Sr. Deputado andou a saltitar de canal em canal, de programa em programa, e não ficou em nenhum, ou

seja, fez uma espécie de zapping, nesta intervenção, e percebeu-se porquê. Efetivamente, saltitou do canal

História para outros canais e, no final, concluiu: «Não contem com o PSD.» Ou seja, uns que governem, outros

que apresentem propostas, que façam aquilo que têm de fazer, porque, como o Sr. Deputado

automaticamente assumiu, o PSD nem sequer está nessa.

Portanto, no que toca a encontrar soluções, não contem com o PSD, outros que o façam. No que toca a

encontrar, neste momento, medidas não só para o combate à epidemia, mas também para a resolução de

problemas, como a recuperação da atividade que foi suspensa, disse: «Façam vocês.» Ou seja, o PSD faz um

zapping e põe-se automaticamente fora do programa que é necessário.

Por isso, acho importante trazermos para este debate aquilo que nos parece necessário e, como é óbvio,

questionar o PSD sobre isso.

É verdade que estamos a viver um recrudescimento da epidemia em Portugal — os números são óbvios —

e é verdade que, já desde março, o Governo deveria ter preparado este momento, que toda a gente sabia que

ia ser duro e crítico. Em vez disso, fez um plano para o outono-inverno, que, como o Bloco de Esquerda já

teve oportunidade de dizer na Assembleia da República, não tem nenhuma previsão de recurso, e andou sete

meses sem contratar profissionais. Não deveria ter sido assim!

Efetivamente, é preciso discutir as soluções.

Da parte do Bloco de Esquerda, as soluções são muito claras: o reforço do Serviço Nacional de Saúde,

claro; a contratação corajosa de profissionais para o Serviço Nacional de Saúde, já; o aumento das

transferências para as instituições do Serviço Nacional de Saúde, para poder recuperar atividade.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Sr. Deputado Moisés Ferreira, peço que termine.

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — Termino com isto, Sr. Presidente. Agora, da parte do PSD, temos muitas dúvidas sobre quais são as propostas que nos trazem. Serão estas,

Sr. Deputado? Ou é a tradição do PSD, de emagrecer o Serviço Nacional de Saúde?

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem agora a palavra, também para um pedido de esclarecimento, a Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa, do CDS-PP.