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29 DE ABRIL DE 2021

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de ajuda, o que significa, tal como há pouco disse ao Sr. Deputado Telmo Correia, um aumento face à média

de atendimentos de 2019. Em média, em alguns meses, nos mais difíceis, verificou-se um registo de mais 11

000, 13 000, atendimentos.

Sr. Deputado, relativamente à última questão que colocou, não sei responder-lhe. Se conseguir obter

informação durante o debate, não deixarei de o informar.

A avaliação que fazemos destas respostas à violência doméstica é a que referi, sabendo que é um trabalho

continuado.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, por 9 segundos, o Sr. Deputado João Cotrim de Figueiredo.

O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Sr. Presidente, será o suficiente. Sr.ª Ministra, refiro-me agora à cibersegurança. Em outubro de 2020, a Sr.ª Ministra disse que,

relativamente à rede 5G, os fornecedores iam ser sujeitos a processos de certificação e de avaliação, pelo que

quero saber se isso aconteceu e quais foram os resultados.

O Gabinete Nacional de Segurança produziu um relatório, que é secreto — não sei o que lá diz —, mas, ao

que parece, é referido que há nas redes 5G graves riscos de cibersegurança para Portugal, não se referindo a

que países. Sabemos, por notícias que, entretanto, vieram a público, que a China e a Rússia são dois dos

países mais citados em relação aos problemas de cibersegurança estatal.

Assim, queria saber se podia adiantar se, relativamente ao relatório que recebeu, a China e a Rússia são,

efetivamente, dois dos países citados com risco para Portugal.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Ministra de Estado e da Presidência.

A Sr.ª Ministra de Estado e da Presidência: — Sr. Presidente, Sr. Deputado João Cotrim de Figueiredo, o processo de introdução da rede 5G em Portugal seguiu a recomendação europeia.

Como sabe, a União Europeia produziu um conjunto de respostas, a toolbox, e o que o grupo de trabalho

fez foi desenhar as medidas que teriam de existir em Portugal para lhes corresponder.

No que respeita a essas medidas, é simples: há um decreto-lei que o Governo aprovou e que está em

consulta pública neste momento, mas, fundamentalmente, é na Lei das Comunicações Eletrónicas que é dada

a maior parte das respostas a estes temas da cibersegurança, é lá que estão incluídas as medidas que a

toolbox europeia recomenda que cada país tenha. Foi isso que Portugal fez e cabe agora ao Parlamento dar a

sua aprovação.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para formular perguntas, tem a palavra a Sr.ª Deputada Elza Pais, do PS.

A Sr.ª Elza Pais (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.ª Ministra, ao longo deste último ano, o País percebeu a importância da aposta que sempre fizemos na igualdade. Foi

uma aposta em políticas fortes, estruturadas e robustas, que funcionaram como um amortecedor essencial

para aguentarmos esta crise pandémica e olharmos, hoje, com esperança para o futuro, retomando o caminho

de progresso que vínhamos fazendo desde 2015.

É importante relembrar, nesta agenda de progresso, algumas batalhas que travámos nestes últimos seis

anos e a recuperação que temos vindo a fazer das desigualdades estruturais.

Aprovámos, nesta Casa, leis civilizacionais pela dignidade da pessoa e contra o sofrimento humano; leis

que garantem, hoje, igual dignidade legal à hétero e à homoparentalidade; leis que garantem o acesso de

todas as mulheres à procriação medicamente assistida; leis que garantem o direito à autodeterminação e à

identidade de género; e impedimos os retrocessos relativamente à IVG (interrupção voluntária da gravidez).

Aprovámos, ainda, leis de representação equilibrada de género, que quebram o teto de vidro que impede

as mulheres de chegarem aos lugares de topo na decisão económica e política, onde realmente se decide,