O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 8

26

O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Quais deles?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … foi com o voto de outros seus vizinhos!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Ana Catarina Mendes, do Grupo Parlamentar do PS.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, encontramo-nos neste debate com o Sr. Primeiro-Ministro dois meses depois

do debate sobre o estado da Nação.

Nessa altura, neste Hemiciclo, ouviram-se vozes daqueles que continuavam a duvidar do sucesso da

vacinação, e estávamos a falar de 42% da população portuguesa já vacinada. Passaram dois meses, temos

87% dos portugueses com a vacinação completa…

Aplausos do PS.

… e nem uma palavra se ouve aqui dentro, quanto mais não seja para dizer: «Estávamos enganados!».

Nada disso!

Há dois meses, diziam, aqui, que tudo aquilo que tínhamos prometido no Orçamento para 2021 — e

estamos às portas do Orçamento para 2022 — não dava resposta aos problemas da maior crise que vivemos

nos últimos dois anos.

Hoje, olhamos para as taxas de desemprego e podemos dizer que essa taxa está aos níveis de antes da

pandemia, o que significa que a resposta que o Governo deu, as medidas que adotou, o apoio que deu à

manutenção do emprego e também às empresas tiveram resultados e os resultados foram o de não cairmos

numa taxa de desemprego desastrosa.

Aplausos do PS.

Há dois meses, questionava-se aqui — e já hoje ouvimos a Sr.ª Deputada Cecília Meireles a fazê-lo — se

cresceríamos ou não. A verdade, Sr.as e Srs. Deputados, é que a nossa economia volta a revelar uma

resiliência absoluta. Nos últimos dois trimestres, a economia portuguesa voltou a crescer, voltou a resistir,

apesar da pandemia, e está a crescer acima da zona euro ou acima da média da União Europeia — e nem

uma palavra sobre isto.

Há, aliás, duas notas que devem ser sublinhadas e que estão ausentes deste debate. Os Srs. Deputados

passaram a campanha autárquica — e aproveito para saudar todos os eleitos nas últimas eleições autárquicas

— a dizer que o PRR — e já hoje a Sr.ª Deputada Cecília Meireles o disse — é o «livro de cheques» do

Governo do Partido Socialista. Aproveito para perguntar aos Srs. Deputados se não têm mais qualquer

coisinha para dizer sobre o PRR,…

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Tenho, tenho!

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — … por exemplo, que visão têm para o País. Há uma visão que ficámos a saber hoje do Sr. Deputado Rui Rio, que, aliás, se demite por completo de discutir nesta

Casa. Gosta de discutir à frente dos microfones da comunicação social, o que é fácil, mas não gosta de ser

confrontado aqui com as propostas que o PRR tem e com a estratégia que encerra.

Aplausos do PS.

O Sr. Deputado Rui Rio acha que a única coisa que há para dizer é que não se pode aumentar o salário

mínimo nacional. Felizmente, continuaremos a aumentar o salário mínimo nacional! Mas o Sr. Deputado