O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 4

8

Vozes do PSD: — Muito bem! A Sr.ª Márcia Passos (PSD): — Apresentámos medidas reformistas, coerentes, que assentam em cinco

eixos fundamentais: choque de oferta, com mais construção, reabilitação e mais casas para arrendamento; programa de apoio à primeira casa para os jovens; fixação temporária das prestações dos créditos; subsídios de renda; e estímulo público a novos modelos de habitação.

Sr.as e Srs. Deputados do Partido Socialista, é a VV. Ex.as que dirijo estas minhas últimas palavras, dizendo que ainda vão a tempo. Ainda vão a tempo de emendar todos os erros e de mostrar ao País que, acima de tudo, o interesse dos portugueses fala mais alto, mais alto do que uma teimosia incompreensível do Governo do Partido Socialista.

Aplausos do PSD. O Sr. Presidente: — Tem agora a palavra, no resto do tempo do PSD, a Sr.ª Deputada Patrícia Dantas. A Sr.ª Patrícia Dantas (PSD): — Sr. Presidente, reafirmo: o pacote Mais Habitação, em vez de somar, só

subtrai. Perante a contestação unânime, só mesmo o autismo do Partido Socialista para insistir num programa que

não resolve o problema da habitação em Portugal. Não o resolve, porque, desde que foi Governo, em 2015, o PS pouco mais fez do que apresentações

«fabulásticas» de PowerPoint e promessas sem concretizações. Não o resolve e, pela pressão do caos instalado, continua a prometer: promete casas aos jovens, aos

estudantes, professores e funcionários públicos deslocados — as mesmas casas! Não o resolve, porque despreza o lado da oferta e compromete, mesmo antes da entrada em vigor do

diploma, a oferta de habitações disponíveis à data. Não resolve o problema e ataca o mercado do alojamento local, o sustento de 55 000 famílias. Não só impede

a sua expansão como tributa adicionalmente os seus rendimentos. Não chegava ao País ter a maior carga fiscal de sempre e mais de 4300 taxas e taxinhas?

Não resolve o problema no continente e, com total desrespeito para com as autonomias e a estatuto político das regiões autónomas, o PS impõe a tributação do alojamento local e não permite que seja implementado um regime transitório para as autorizações de residência para investimento.

Isto não obstante a pública e veemente discordância dos Governos regionais liderados pelo PSD. Para corrigir esta situação foram submetidas duas propostas de alteração. Veremos qual a posição do Partido Socialista na votação de amanhã. Veremos se o PS está, ou não, com a Madeira.

Aplausos do PSD. Os sociais-democratas, com o lema «Somos Madeira» e com resultados concretos, inclusive na habitação,

apresentam-se ao eleitorado no dia 24. A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Ui! O Funchal é um paraíso da habitação! O Sr. Rui Tavares (L): — E as Selvagens? E as Desertas?! A Sr.ª Patrícia Dantas (PSD): — Estou certa de que a posição do PS amanhã, bem como a garantia de que

quando o PSD liderar o Governo nacional revogará o Mais Habitação… Vozes do PSD: — Muito bem! A Sr.ª Patrícia Dantas (PSD): — … serão dois aspetos a ponderar no dia das eleições regionais do próximo

domingo. Aguardemos com calma.