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I SÉRIE — NÚMERO 16

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O Sr. Bruno Dias (PCP): — Fica no vazio!

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — E, portanto, nem uma nem outra nos parecem suficientes para rejeitar

propostas que vêm resolver problemas imediatos.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Muito bem!

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — Mas, já agora, também quero dizer que o Chega apoiou os cortes nas forças

e serviços de segurança,…

O Sr. João Dias (PCP): — Pois apoiou!

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Está doida! Menos! Menos!

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — … na medida em que estava no PSD e no CDS na altura que eles foram

implementados…

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Exatamente!

O Sr. João Dias (PCP): — A mesma situação! Nada diferente!

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — … e, portanto, a política é a mesma, os senhores estavam lá e, portanto, de

certa forma, não podem distanciar-se assim tanto destas políticas.

O Sr. João Dias (PCP): — Exatamente!

Protestos do CH.

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — Bem sabemos a diferença entre aquilo que dizem estando na oposição e aquilo

que, depois, fazem quando estão no Governo.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — O Chega esteve no Governo?!

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — Aliás, a memória dos portugueses não é suficientemente curta para esquecer

aquilo que passaram às mãos do PSD e do CDS quando os Deputados do Chega lá estavam também.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Estás a delirar! Estás a delirar!

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — Mas, Srs. Deputados, aquilo que é essencial que este debate conclua é, mais

do que qualquer outra questão, que perante problemas muito concretos, muito específicos, 120 agentes

aposentados que estão prejudicados, porque ficaram enquistados naquele período de 2014 e 2015,…

Protestos do CH e da Deputada do PSD Ofélia Ramos.

… possam deixar de estar penalizados por algo que foi reconhecido como injusto. E, portanto, nós não

podemos perpetuar uma injustiça apenas por falta de interesse em resolvê-la. Julgo que não são esses 120

polícias que põem em causa a sustentabilidade da Segurança Social.

Srs. Deputados, as funções policiais são altamente desgastantes, têm impactos que se conhecem, que estão

estudados. É preciso acautelar com melhores condições de saúde, de segurança e de higiene no trabalho, e

isso significa um investimento concreto, nomeadamente na saúde mental, mas também na medicina do trabalho,

que é algo a que todos têm direito, mas a que estes polícias não estão a ter acesso e, portanto, é preciso tomar

medidas.