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I SÉRIE — NÚMERO 25

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sensíveis como a privacidade de dados, devemos sempre lembrar-nos de que a informação não é do Estado, a informação é das pessoas.

Aplausos da IL. A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado da

Justiça, Pedro Tavares. O Sr. Secretário de Estado da Justiça (Pedro Tavares): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Ministra, Sr.as e Srs.

Deputados: Agradeço a oportunidade para poder contribuir também para este debate. A 7 de fevereiro de 2007, lançámos, no Faial, o cartão de cidadão. Na altura, era um cartão absolutamente

revolucionário e inovador. Num cartão, fizemos o que, na altura, chamávamos uma «federação de identidades». A nossa Constituição impedia, como todos sabemos, um número único e fizemos algo que não existia a nível internacional, possibilitando que Portugal fosse um dos países mais inovadores a nível da identidade.

Hoje, volvidos estes anos, continuamos a ter o cartão mais avançado e mais seguro. Com estas alterações — e o Governo revê-se nesta proposta —, aquilo que trazemos é a continuidade das garantias de segurança. Aliás, respondendo às questões da Sr.ª Deputada Patrícia Gilvaz, o que temos, a nível de contactless é o que está também previsto no próprio regulamento europeu, em todas as normas europeias, e nada mais faremos do que, evidentemente, cumprir essas regras. Teremos um novo layout, que também se coaduna com essas regras internacionais, e ao termos estas tecnologias, que já existem a nível internacional, como o próprio layout e o contactless, facilita novos acessos.

Além disso, uma questão também muito relevante é o acesso ao cartão de cidadão. Ao termos dado um ano de gratuitidade do cartão de cidadão aos recém-nascidos, há a garantia de que ninguém sai de uma unidade hospitalar sem a sua identidade. Ao termos aumentado para 10 anos, foi também para trabalhar, no sentido de conseguirmos garantir o acesso a um custo menor do cartão de cidadão. O cartão de cidadão e todos os sistemas, têm efetivamente custos muito, muito significativos.

Ora, o que temos agora é um cartão mais inovador, um cartão mais dotado para ser um documento de viagem a nível internacional, que cumpre os regulamentos europeus, e com outras utilizações que lhe podemos dar para também termos uma maior digitalização do serviço público.

Aplausos do PS. A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Anastácio,

do Grupo Parlamentar do PS. O Sr. Pedro Anastácio (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Queria agradecer as intervenções de todos

os partidos e dirijo-me ao Deputado do Chega, porque falou em fantasmas. Se são fantasmas não se podem ver, Sr. Deputado, deixe-me dar-lhe esta novidade. Por isso, se são fantasmas não se podem ver e, por isso, o que traz aqui é alarmismo social, sem fundamento. Nada de novo.

Aplausos do PS. Queria também agradecer ao PSD a sua intervenção e dizer que a música, efetivamente, continua a tocar.

E, dentro da música que continua a tocar, a música que o PSD não conseguiu ouvir foi o maior concurso dos últimos 23 anos para reforçar o IRN. Sr.ª Deputada, a música tocou e tocou muito bem. Tenho pena que o PSD não a tenha ouvido.

Protestos da Deputada do PSD Cristiana Ferreira. Tenho a dizer-lhe outra coisa. Já que desvalorizou as medidas que aqui trouxemos, quando for falar com o

Luís Montenegro, quando for falar com o líder do PSD, diga-lhe que desvalorizou também a medida que hoje permite a quem tem o complemento solidário para idosos ir à farmácia e obter desconto nos seus medicamentos.